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By Ferramentas Blog

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Questão Agrária





Hoje, às 15h, será realizada a Coletiva de Imprensa do terceiro dia da 51ª AG com Dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de Mariana (MG), dom Pedro Brito Guimarães, arcebispo Palmas (TO) e dom Enemésio Angelo Lazzaris, bispo de Balsas (MA). A coletiva será transmitida ao vivo pelo Portal A12.
COLETIVA DE IMPRENSA
Visão geral da assembleia,
Questão Agrária e Bispos eméritos
Terceiro dia da 51a assembleia geral da CNBB
Aparecida (SP)
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) deu início, durante este terceiro dia da assembleia geral, ao trabalho de estudo, debate e ajustes do texto que vai publicar sobre a Questão Agrária. Uma comissão de especialistas em questões agrárias juntamente com vários bispos e representantes de organismos e pastorais relacionados com o tema elaboraram um texto para ser discutido. Este texto, ao final de cinco reuniões, foi apresentado aos bispos do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) e hoje foi lançado ao plenário da 51ª Assembleia Geral dos Bispos, em 2013, para se tornar um Documento Azul da CNBB. Segundo os especialistas presentes nas reuniões, o novo texto será uma atualização de um trabalho da Igreja, de 1980, intitulado “Igreja e os problemas da terra”. Atualmente existe também o Documento 99 de Estudos da CNBB, que trata da “Igreja e questões agrárias no início do século XXI”, aprovado no ano de 2010.
Fazendo um paralelo histórico da luta da Igreja do Brasil pelas questões do campo, dom Enemésio Angelo Lazzaris, bispo de Balsas (MA) e presidente da Comissão Pastoral da Terra (CPT) afirmou: “Sem dúvida alguma, tratar da questão agrária nos coloca em contato com uma tradição muito bonita e um compromisso que a Igreja assume desde a criação da CNBB. A Igreja, na sua primeira Assembleia Geral, em 1953, em Belém do Pará, já falava das questões do campo. Na segunda, em Aparecida (SP), 1954, o tema central foi Igreja e a Reforma Agrária. Ao menos dez, das 50 Assembleias Gerais da CNBB trataram diretamente de temas como o direito, a justiça, questões agrárias, operárias, sociopolíticas e econômicas. Na 18ª Assembleia, a CNBB teve como tema específico a Pastoral da Terra, que resultou no documento ‘Igreja e os problemas da terra’, este documento é que praticamente norteou a Igreja em relação a questões do campo, por isso a necessidade de um documento novo”.
Bispos eméritos são aqueles que têm mais de 75 anos e renunciaram ao governo da diocese, como prevê o Código de Direito Canônico. Dom Aloísio Sinésio Bohn, bispo emérito de Santa Cruz do Sul (RS) enumerou três pontos importantes sobre a posição da Igreja em estabelecer a renúncia dos bispos depois dos 75 anos. “A figura do bispo emérito é importante porque renova a liderança na diocese. O segundo ponto que acredito ser bom trata-se da reconciliação. Sabemos que somos humanos e às vezes erramos. E o terceiro ponto importante é que o bispo de idade avançada tem o direito de não ter tantas preocupações”, pontuou. Ao invés de continuar com os trabalhos diocesanos, disse dom Sinésio, “o bispo emérito pode ajudar na oração e no aconselhamento que também são importantes para a vida da Igreja”. A Igreja Católica no Brasil tem atualmente 299 bispos na ativa e 160 eméritos.

Fonte:CNBB

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