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By Ferramentas Blog

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Senhor, nesta Noite Santa,
depositamos diante de Tua manjedoura
todos os sonhos, todas as lágrimas e
esperanças contidos em nossos corações.
Pedimos por aqueles que choram
sem ter quem lhes enxugue uma lágrima.
Por aqueles que gemem
sem ter quem escute seu clamor.
Suplicamos por aqueles que Te buscam
sem saber ao certo onde Te encontrar.
Para tantos que gritam paz,
quando nada mais podem gritar.
Abençoa, Jesus-Menino,
cada pessoa do planeta Terra,
colocando em seu coração um pouco
da luz eterna que vieste acender
na noite escura de nossa fé.
Fica conosco, Senhor!
Assim seja!
(autor desconhecido)






segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Dom Benedito Araújo é Empossado Bispo da Diocese de Guajará-Mirim-RO



No dia em que se comemora o Dia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, dia 08 de dezembro, feriado municipal em Guajará-Mirim, tomou posse durante a manhã o novo bispo da Diocese, Dom Benedito Araújo.
A cerimônia de posse canônica foi realizada na Catedral Nossa Senhora do Seringueiro, que ficou pequena para o grande número de pessoas que participaram da missa em Ação de Graças aos 33 anos de Pastoreio de Dom Geraldo Verdier que passou o cajado ao maranhense Dom Benedito.
Após a entrada de padres, bispos e de religiosos, foi feita a leitura da renúncia de Dom Geraldo e na posse canônica leu-se a “Bula de Nomeação”, emitida pelo Papa Bento XVI. Religiosos de diversas localidades de Rondônia e outros estados brasileiros ao mesmo tempo que realizavam homenagens a Dom Geraldo Verdier pelos seus 33 anos de Pastoreio, davam as boas vindas a Dom Benedito.
O prefeito municipal representando as autoridades do município usou da palavra durante a celebração. Onde em seguida Dom Geraldo e Dom Benedito receberam os cumprimentos das autoridades presentes.
Dom Benedito prosseguiu com a celebração da missa que pode contar com a participação dos presentes.
Dando continuidade as homenagens dois apenados representando os presos no município também deixaram suas homenagens do Albergue Feminino e da Casa de Detenção, agradecendo o trabalho idealizado por Dom Geraldo durante seu comando na Diocese de Guajará-Mirim e desejando as boas vindas para o novo Bispo. A irmã de Dom Benedito que estava sentada no banco da primeira fila se emocionou bastante.
O Bispo Biné, como é carinhosamente conhecido no estado do Maranhão, recebeu uma linda homenagem dos católicos do seu estado natal que estiveram presentes a sua posse.
Os indígenas também prestaram sua homenagem relatando a vida e o trabalho social de Dom Geraldo, além de presentear o novo Bispo e o que ora deixa o cargo com cocar e presente. Um grupo composto por três crianças, simbolizando Nossa Senhora do Seringueiro e dois seringueiros também prestaram suas homenagens.
Representantes da empresa que ora assumiu a direção do Hospital Bom Pastor também prestou sua homenagem a Dom Geraldo e Dom Benedito.
Momentos antes de ler a oração final, Dom Benedito discursou chegando a emocionar Dom Geraldo que conteve suas lágrimas.
Com o encerramento da celebração da missa, inúmeras pessoas foram parabenizar Dom Geraldo e Dom Benedito.
Trajetória de Dom Benedito Araújo
Nasceu em Conceição – Itapecuru Mirim – Maranhão, em 21 de novembro de 1963, filho de Antonio Vieira Araújo e Maria do Socorro Araújo. Primogênito de seis irmãos. Concluiu ensino primário, médio e secundário nas escolas públicas de São Luís: Escola reunida São José, Cema, Coelho Neto e Bacelar Portela.
Cursou Filosofia e Teologia no Cetema – Centro de Estudos Teológicos do Maranhão – atual IESMA – Instituto de Estudos Superiores do Maranhão (1985 a 1990) em São Luís.
Ordenação prebisteral ocorreu no dia 21 de novembro de 1911, na Arquidiocese de São Luís – Maranhão. Fez curso de formadores de Seminários e Centro de formação Sacerdotal (Celam – Oslam) em Bueno Aires (1991). Sua especialização foi em Psicopedagogia pela PUC – RS – Viamão (1995). Se formou em Mestre em Ecumenismo pelo Instituto de Studiis Oecumenicis, em Veneza, na Itália, que está ligado ao Pontificium Athenaeum Antonianum (1998-2001).
Atividades pastorais na Arquidiocese de São Luís foram: Reitor do Centro Vocacional Cura D’ Ars (1991-1994); Promotor vocacional (1994-1997); Coordenador da Pastoral Vocacional Regional e da OSIB – Nordeste; Vice reitor do Seminário Interdiocesano Santo Antonio (1995-1998); Reitor do Seminário Arquidiocesano Santo Antonio (2005-2007); Coordenação Pastoral Arquidiocesana (2002-2005); Coordenador da equipe de formação permanente (2005-2007); Conselho Presbiteral (1993-1997, 2002-2011); Colégio dos consultores (1994-2005, 2008-2011); Membro da Apresma – Associação de Presbíteros do Maranhão; Membro do Conselho Fiscal da ANP – Associação Nacional de Presbíteros; Vigário Paroquial – Paróquia Nossa Senhora de Nazaré – Cohatrac (1991-1993); Administrador da Paróquia de São Pedro – Raposa – Paço do Lumiar (2002); Administrador da Paróquia Divino Espírito Santo – Liberdade (2007); Pároco da Paróquia Sagrada Família – Maiobão – Paço do Lumiar (2003-2006); Pároco da Paróquia Nossa Senhora de Nazaré – Cohatrac (2008-2011); Professor no IESMA de graduação e pós-graduação (2005-2011) lecionando: Ecumenismo e Diálogo inter-religioso; Teologia das tradições religiosas; Teologia dos Sacramentos Homilética.
No dia em que se comemora o Dia de Nossa Senhora da Conceição, dia 08 de dezembro, feriado municipal em Guajará-Mirim, tomou posse durante a manhã o novo bispo da Diocese, Dom Benedito Araújo.
Fonte de:

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Dom Benedito Assume Pastoreio de Nossa Diocese





Hoje foi um dia de festa em nossa Diocese, no dia em que Dom Geraldo comemorava seus 33 anos à frente do rebanho da igreja particular de Guajará-Mirim, o mesmo teve seu pedido de renuncia aceito pelo Papa Bento e passou o báculo a Dom Benedito Araújo. Agrademos a Deus pelo dom da vida e da vocação deste servo escolhido e enviado a nossa diocese. As emoções foram grandes neste dia os Maranhenses doando seu filho a esta diocese outros o afastamento de Dom Geraldo Verdier. A celebração foi muito bonita traquila a Catedral com muitos fiéis, a amanhã fazia muito calor e no final da celebração as 12:00hs uma bela chuva veio nos abençoar.

 

domingo, 4 de dezembro de 2011

Estória da Espada

Recados Para OrkutNos tempos de guerra dos reis mouros, correu de boca em boca a lenda de que quem se apoderasse da espada de Asharaf seria o vencedor de todas as batalhas e de todos os seus reinos, implantando um reinado que se ergueria sobre todos os outros. Depois de muitas lutas em busca desta relíquia preciosa, um dos reis conseguiu se apoderar da arma. Seu reino passava por dificuldades, mas logo sabendo que era invencível, partiu desesperadamente para a guerra, buscando o poder que tanto almejava. Resultado: foi derrotado na primeira batalha, atravessado pela espada abençoada. Morreu com surpresa no rosto, pois tinha certeza da vitória. A mesma expressão tinha o rosto do vencedor que tentava explicar o resultado da batalha. O guerreiro vencedor, limpando o sangue da espada, percebeu que nela havia uma inscrição em árabe, com letras finas:

“Para ter posse de um reino esplêndido: Mesmo nos momentos de adversidade, não deixe de ter paciência, esperando que a mão de Deus guie os teus caminhos; Converte teu coração ao Senhor e jamais deixes de vigiar, para que a ganância não se apodere de ti, levando-o a ruína; E jamais lute com esta espada. Em paz e concórdia, teus irmãos se unirão a ti.”
Seu novo dono entendeu a mensagem. Foi temente a Deus, teve esperança e vigilância. Renunciou a luta e empreendeu uma caminhada de paz, que o fez rei de um reino de concórdia, ao qual se ajuntou os demais reinos irmãos.
Lições da parábola:
Neste tempo do advento, Deus nos quer preparando os seus caminhos com o uso de uma espada como a da história. Nesta arma há o segredo da vitória, a chave da felicidade, o caminho para o Reino que esperamos – “Novos Céus e Nova Terra”. Não use esta arma para a ruína, mas perceba e medite sobre as inscrições da espada da parábola:
• Nunca perca a esperança, mesmo nos momentos de dificuldade, como o povo de Israel no exílio da Babilônia que ouviu as palavras do profeta: “Consolai o meu povo!”
• Converte o seu coração para Deus. É tempo de preparar o caminho para ele passar, para ele ficar, para ele morar na sua vida.
• Não deixe se seduzir pela ganância. Veja a simplicidade de João que se vestia com pele de camelo e comia gafanhotos e mel do campo. Vigia para que nada roube a paz do seu coração.
• Deixe se levar pela paz, mesmo quando for mais fácil ser violento. A paz é o caminho para que este Reino aconteça. O Reino que todos esperamos.
• Deus lhe dá a espada de sua Palavra. Esta espada traz o segredo da vida. Meditando a Palavra e deixando-se guiar pelo Espírito de Deus, poderá alcançar o Reino!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Festa de Nossa Senhora do Seringueiro& Posse de Dom Benedito Araújo

Com alegria estamos nos preparando para este grande evento de nossa Diocese de Guajará-Mirim-Ro. No dia 28 de Novembro iniciou a Novena de Nossa Senhora do Seringueiro às 19:00 hs o terço em seguida missa com novena, hoje dia 30 é o terceiro dia com o tema: "Maria torna-se Mãe de Jesus" (Lc 2s). Dia 08 de dezembro às 09:00hs. Missa Solene na Catedral! A Posse de Dom Benedito Araújo. O povo de Deus todos trabalhando em prol deste acontecimento. Venha participar conosco!

domingo, 27 de novembro de 2011

27 de Novembro Festa de Nossa Senhora das Graças

Em 1830, no dia 27 de novembro, Catarina de Labouré, noviça da congregação das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo em Paris, presenciou uma aparição de Nossa Senhora. A Virgem de Nazaré apareceu-lhe sobre um globo e seus pés esmagavam uma serpente. De suas mãos saiam raios de luz, que disse ser as graças que Maria alcançava para os homens.
Após a Virgem proferir essas palavras, a frase “Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós” apareceu ao redor da imagem, formando um quadro. A imagem virou, então, e em seu verso apareceu um a letra “M”, com uma cruz e os corações de Jesus e de Maria. A Virgem pediu, então, que fosse cunhada uma medalha com o modelo da aparição (frente e verso) e que todas as pessoas que a usassem receberiam graças especiais.
Esta medalha passou a ser conhecida como Medalha Milagrosa e a devoção a Nossa Senhora das Graças estendeu-se ao mundo inteiro, persistindo até aos nossos dias.
Oração a Nossa Senhora das Graças
Nossa Senhora das Graças, medianeira entre os homens e vosso Divino Filho Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvi propícia a prece que vos faço. Auxiliai-me, Senhora, socorrei-me na aflição. Pelo Sangue derramado na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso amantíssimo Filho, peço-vos, Senhora, a graça de... (pedir a graça).
Fostes escolhida pelo vosso Divino Filho para nossa advogada e protetora. Desde que subistes ao céu, jamais cessastes de operar milagres e de atender às orações dos que recorrem a vós, Nossa Senhora das Graças. Maria Santíssima possuís um inesgotável tesouro de graças. Tenho fé, Senhora, que não me faltareis com o vosso auxílio e que, apesar dos meus pecados, me concedereis a graça que, cheio de confiança em vós, vos rogo. Assim seja! (Rezar 3 Aves Marias)



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Avance Sempre

 Na vida as coisas, às vezes, andam muito devagar. Mas é importante não parar. Mesmo um pequeno avanço na direção certa já é um progresso, e qualquer um pode fazer um pequeno progresso. 
Se você não conseguir fazer uma coisa grandiosa hoje, faça alguma coisa pequena.
Pequenos riachos acabam convertendo-se em grandes rios.
Continue andando e fazendo.
O que parecia fora de alcance esta manhã vai parecer um pouco mais próximo amanhã ao anoitecer se você continuar movendo-se para frente.
A cada momento intenso e apaixonado que você dedica a seu objetivo, um pouquinho mais você se aproxima dele.
Se você pára completamente é muito mais difícil começar tudo de novo.
Então continue andando e fazendo. Não desperdice a base que você já construiu. Existe alguma coisa que você pode fazer agora mesmo, hoje, neste exato instante.
Pode não ser muito mas vai mantê-lo no jogo.
Vá rápido quando puder. Vá devagar quando for obrigado.
Mas, seja, lá o que for, continue. O importante é não parar!!!
Autor desconhecido

sexta-feira, 11 de novembro de 2011


É um círculo de folhagens verdes, sua forma simboliza a eternidade e sua cor representa a esperança e a vida…
Deus se faz presente na vida de todo ser humano e de todas as formas deixa-nos sentir seu amor e desejo de nos salvar. A palavra ADVENTO é de origem latina e quer dizer CHEGADA. É o tempo em que os cristãos se preparam para a vinda de Jesus Cristo. O tempo do advento abrange quatro semanas antes do Natal.
Atualmente há uma grande preocupação em reavivar este costume muito significativo e de grande ajuda para vivermos este tempo. A coroa ou a grinalda do Advento é o primeiro anúncio do Natal. É um círculo de folhagens verdes, sua forma simboliza a eternidade e sua cor representa a esperança e a vida. Vem entrelaçado por uma fita vermelha, símbolo tanto do amor de Deus por nós como também de nosso amor que aguarda com ansiedade o nascimento do Filho de Deus.
No centro do círculo se colocam as quatro velas para se acender uma a cada domingo do Advento. A luz das velas simboliza a nossa fé e nos leva a oração, elas simbolizam as quatro manisfestações de Cristo:
1° Encarnação, Jesus Histotico;
2° Jesus nos pobres e necessitados;
3° Jesus nos Sacramentos;
4° Parusia: Segunda vinda de Jesus.
No Natal se pode adicionar uma quinta vela branca, até o término do tempo natalino e, se quisermos, podemos por a imagem do Menino Jesus junto à coroa: temos que nos atentar, porém, que o Natal é mais importante do que a espera do Advento.
Essa coroa é originária dos países nórdicos (países escandinavos, Alemanha), a qual contém raízes simbólicas universais: a luz como salvação, o verde como vida e o formato redondo como eternidade.
Simbolismos esses que se tornaram muito adequados ao mistério natalino cristão, e que por isso, adentraram facilmente nos países sulinos. Visto que se convertera rapidamente em mais um elemento de pedagogia cristã para expressarmos a espera de Jesus como Luz e Vida, em conjunto com outros símbolos, certamente mais importantes, como são as leituras bíblicas, os textos de oração e o repertório de cantos.
O comércio e o sistema deste mundo fazem questão de esquecer o verdadeiro sentido do Natal e nós podemos cair nessa, mas é possível dar presente e celebrar o verdadeiro sentido: O Menino Jesus é o nosso grande presente! 
Sugestão: você pode fazer uma coroa do Advento em sua casa e celebrar com sua família à luz da nossa fé a chegada de Jesus Cristo nosso Salvador. E a cada Domingo ir acendendo as velas, convidando seus familiares para rezar.Oração: Senhor Jesus celebrar o teu Natal é fazer da minha vida, da minha casa um lugar de eternidade e salvação. Que a Tua luz brilhe em cada coração. Acendendo cada vela desta coroa do Advento queremos acender a esperança, o amor, a fraternidade e a Salvação que é o grande presente que queremos dar a todos que amamos através do menino Jesus que vai nascer em nossa família.
Como você se prepara para celebrar esta grande festa do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo?Clique em comentários e diga como você vive este tempo litúrgico?
Natal feliz é Natal com Cristo!
Minha benção fraterna+
Padre Luizinho,
Com. Canção Nova

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Advento Tempo de Esperança

Toda a liturgia do Advento é apelo para se viver alguns comportamentos essenciais do cristão : a expectativa vigilante e alegre, a esperança, a conversão, a pobreza. Somente na vivência profunda destes elementos, o nascimento de Cristo terá um sentido profundo em nossa vida e não uma simples lembrança histórica.
1) A expectativa vigilante e alegre caracteriza sempre o cristão e a Igreja, porque o Deus da revelação e o Deus da promessa, , que manifestou em Cristo toda sua fidelidade ao homem.Em toda a liturgia do Advento ressoam as promessas de Deus, principalmente pela voz de Isaías, que reaviva a esperança de Israel.
A esperança da Igreja, portanto a nossa esperança, é a mesma de Israel , mas já realizada em Cristo. O olhar da comunidade , fixa-se com esperança mais segura no comprimento final, a vinda gloriosa do Senhor: "Maranatha: vem ,Senhor Jesus". É o grito e o suspiro de toda Igreja e de cada um de nós, em seu peregrinar terreno ao encontro definitivo do Senhor.
A expectativa vigilante é acompanhada sempre pelo convite à alegria. O Advento é tempo de expectativa alegre porque aquilo que se espera certamente acontecerá. Deus é fiel. A vinda do Salvador cria um clima de alegria que a liturgia não só relembra , mas quer que seja vivida por cada um de nós.
2) No Advento, toda a Igreja vive sua grande esperança. O Deus da revelação de Jesus tem um nome: "Deus da esperança" (Rm 15,13). Não é o único nome do Deus vivo, mas um nome que o identifica como "Deus para nós e conosco". Este tempo deve ser para nós, e todos precisamos,um tempo de grande educação à esperança: uma esperança forte e paciente; uma esperança que aceita a hora da provação, da perseguição e da lentidão no desenvolvimento do reino; uma esperança que confia no Senhor e nos liberta das nossas muitas impaciências.
Esse empenho da Igreja torna-se mais forte e urgente diante das grandes áreas vazias de esperança, que se registram no mundo contemporâneo, inclusive no nosso Brasil. A geografia do desespero é maior e mais terrível do que a geografia da fome e é expressão aterradora do avanço de anti-humanismos destruidores, como a droga e a violência.
3) Advento, tempo de conversão. Não existe possibilidade de esperança e de alegria sem retornar ao Senhor de todo o coração, na expectativa da sua volta. A vigilância requer luta contra o torpor e a negligência; requer prontidão, e portanto,desapego dos prazeres e bens terrenos (cf. Lc 21,34 ss).
Os comportamentos fundamentais do cristão exigidos pelo espírito do Advento, estão intimamente unidos entre si, de modo que não é possível viver a expectativa, a esperança e a alegria pela vinda do Senhor, sem uma profunda conversão. Por outro lado,como as tentações da vida presente antecipam a tribulação escatológica, a vigilância cristã exige um treinamento diário na luta contra o maligno; exige sobriedade e oração contínua: "sejam sóbrios e fiquem de prontidão" (1 Pd 5,8-9).
4) Enfim, um comportamento que caracteriza a espiritualidade do Advento é o do pobre. Não tanto o pobre em sentido econômico, mas o pobre entendido em sentido bíblico: aquele que confia em Deus e apóia-se totalmente nele. Estes anawîm, como os chama a bíblia, são os mansos e humildes, porque as suas disposições fundamentais são a humildade, o temor de Deus, a fé.
Jesus proclamará felizes os pobres e neles reconhecerá os herdeiros do Reino,e ele mesmo será um pobre. Maria, a mulher do advento, emerge como modelo dos pobres do Senhor, que esperam as promessas de Deus, confiam nele e estão disponíveis à atuação do plano de Deus. Não nos esqueçamos que a pobreza do coração, essencial para entrar no Reino, não exclui, mas exige a pobreza efetiva, a renúncia em colocar a própria confiança nos bens terrenos.
Vivendo assim este " tempo de graça" que a Igreja nos oferece, o Natal do Senhor de 2012 terá um novo sentido em nossa vida espiritual.
Padre Gian Luigi Morgano

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O Reino de Cristo.

Jesus Te Ama
“Senhor, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino” (Lc 23,42).
Diante daquela vozearia do Calvário, diante desse escárnio, diante desses insultos, unamo-nos ao bom ladrão numa súplica confiante e peçamos ao Senhor que venha a nós o Seu Reino.
A nossa presença aqui neste dia e nesta Eucaristia é uma resposta maravilhosa, cheia de fé e de amor, a esse grito de rebeldia de tantos e tantas que não querem aceitar o reinado de Cristo, que não viram ainda a beleza do seu rosto, que não conhecem a maravilha da sua doutrina; “nós queremos que Ele reine sobre nós”. Ele é “Rei, Senhor dos Senhores” (Apoc.19,6); a Ele foi dado todo o poder no céu e na terra (Cfr. Mt 27,18).
A solenidade de Cristo rei celebra-se desde o princípio do século passado, como resposta ao comunismo ateu…Nós queremos gritar bem alto a soberania universal de Cristo, queremos com o nosso zelo apostólico e com a nossa santidade “restaurar todas as coisas em Cristo”; com o nosso trabalho bem feito, com naturalidade, sem ruído, daremos a melhor resposta a esse clamor que não cessa, a esse exemplos vergonhosos de corrupção e desonestidade, a essas concessões cobardes e transigências egoístas na fé e na moral. Apesar dos nossos erros e fraquezas, pedimos que Ele reine sobre nós e dirija para nós o seu sorriso cheio de misericórdia, nos levante com o calor da sua mão divina e nos perdoe os nossos pecados.
Rei e Amigo.
Contemplemos o Senhor nesta Eucaristia, neste Mistério de Amor: “Aí o temos, é o Rei dos reis, o Senhor dos senhores…escondido no pão”. Ele é o nosso maior Amigo: deu a prova máxima de amor, dando a vida por nós. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Ouçamos um breve testemunho de alguém que se deixou conquistar pelo amor de Cristo:
“Deixem contar-lhes como travei conhecimento com Ele: tinha ouvido muito falar d’Ele, mas não fazia caso. Ele cobria-me continuamente de atenções e favores, mas nunca Lhe agradeci. Parecia buscar a minha amizade, mas eu mostrava-me indiferente. A todas as horas eu me sentia desamparado, infeliz, morto de fome e em perigo e Ele oferecia-me refúgio, consolo, apoio e, no entanto, eu continuava a ser ingrato. Por fim, cruzou-se no meu caminho e, com lágrimas nos olhos, suplicou-me: – “Vem e fica comigo”.
Deixem-me contar-lhes como me trata agora: satisfaz todos os meus anseios, dá-me mais do que me atrevo a pedir. Antecipa-se a todas as minhas necessidades. Roga-me que Lhe peça mais. Nunca me censura as minhas loucuras passadas.
Deixem-me contar-lhes ainda o que penso d’Ele: Ele é tão bom como grande, o seu amor é tão ardente como verdadeiro; Ele é tão pródigo nas suas promessas como fiel em cumpri-las; é tão cioso do meu amor como merecedor dele. Em tudo Lhe sou devedor, mas Ele pede-me que simplesmente Lhe chame Amigo”( extraído de um velho manuscrito).
Herdeiros do Reino de Cristo
Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: “Vinde benditos de meu Pai, recebei como herança o reino que vos está preparado desde a criação do mundo” (Mt 25, 31-46).
A parábola evangélica do Juízo final revela-nos em que consiste e sobre que matéria há-de versar o juízo último de Cristo, Rei do universo. O ingresso no Reino, preparado por Deus para os seus, ou a exclusão dele serão a consequência lógica da “vida” dos homens durante a sua existência terrena. Cada um recolherá o que semeou. Por “vida” deve entender-se a atitude concreta assumida em relação àqueles que estavam em dificuldades e na indigência e, por conseguinte, estavam necessitados de solidariedade, de assistência, de libertação. Será, por isso, abençoado aquele que, em relação ao pobre, tiver agido como Jesus, o Bom Pastor que encarnou a ternura de Deus, indo em busca das ovelhas perdidas, envolvendo em faixas as que estavam feridas, cuidando das doentes, para as reconduzir ao redil a as apascentar com justiça.
Esta é a novidade do amor e do serviço próprio do cristão: quem quer viver como discípulo de Cristo e herdar o Reino dos Céus, tem de ser cidadão desde agora desse Reino, construtor de um novo estilo de vida, que Jesus veio instaurar no mundo. Cristo, presente nos cristãos, vive e actua, cresce, serve e é servido, reina, ama e é amado em cada homem, em cada mulher: “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei” (Jo 15, 12). Como nos recorda S. João da Cruz: “No fim dos tempos, seremos julgados pelo amor”. A caridade é verdadeiramente a virtude central e o resumo de todas as virtudes. Aqui, no Reino de Cristo, servir é reinar; como Ele nos disse: “Eu não vim para ser servido mas para servir”.





domingo, 6 de novembro de 2011

O Que é o Sacramento da Crisma?


Nascidos para a vida da graça pelo Batismo, é pelo Sacramento da Crisma que recebemos a maturidade da vida espiritual. Ou seja, somos fortalecidos pelo Divino Espírito Santo, que nos torna capazes de defender a nossa Fé, de vencer as tentações, de procurarmos a santidade com todas as forças da alma.Pelo Batismo nós nascemos, pela Crisma nós crescemos na vida da graça.
Pelo Batismo nós nascemos, pela Crisma nós crescemos na vida da graça.
2) Matéria e Forma
A matéria do Sacramento da Crisma é o Santo Crisma, o óleo da oliveira (azeite), misturado com um bálsamo perfumado e abençoado solenemente pelo Bispo na Quinta-feira Santa. Essa matéria é usada pelo Bispo na cerimônia da Crisma, junto com a imposição da mão sobre a cabeça, quando o ministro traça o Sinal da Cruz com o Santo Crisma na fronte do crismando, dizendo as palavras da Forma.
A Forma do Sacramento da Crisma é: Eu te marco com o Sinal da Cruz e te confirmo com o Crisma da Salvação, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Após realizar este gesto, o Bispo dá um leve tapa no rosto da pessoa, para significar que ela é soldado de Cristo, tendo o dever de suportar pacientemente, em nome de Jesus, toda sorte de sofrimentos e de injúrias, defender a Fé quando atacada e conhecer a doutrina.
3) Ministro da Crisma
O ministro do Sacramento da Crisma é o Bispo, pois é o pai de todos os fiéis, aquele que lhes confere a maturidade da vida da graça. Em caso de perigo de morte, um simples Padre deve crismar, pois é importante entrarmos no Céu com todas as capacidades de amor a Deus.
A Crisma não é absolutamente necessária para a salvação (uma pessoa não crismada pode ir para o Céu), mas é muito importante receber a Crisma desde cedo: só com a Crisma teremos no Céu a proximidade de Deus e a intensidade de amor que Ele quer nos dar. Além disso, só com a Crisma teremos todas as forças necessárias para vencer as tentações e caminharmos firmemente no caminho da perfeição. De modo que seria grave negligência dos pais se não preparassem seus filhos para receber este Sacramento da perfeição cristã.
4) Instituição da Crisma
Como sabemos que Jesus Cristo instituiu este Sacramento, se não aparece este fato no Evangelho?
Sabemos que verdadeiramente Jesus Cristo instituiu o Sacramento da Crisma porque os Apóstolos administraram este Sacramento, como aparece nos Atos dos Apóstolos (Atos, 8, 14) e porque a Igreja sempre ensinou esta verdade. Vejam o que já ensinava S. Cripriano, Bispo martirizado no ano 258: “Os batizados serão conduzidos aos Bispos, a fim de, por sua oração e imposição das mãos, receberem o Espírito Santo, e pelo selo do Senhor, serem perfeitos.”
5) Quais são as graças que recebemos pelo Sacramento da Crisma?
Aumento da graça santificante.
Recebemos de modo novo e especial o Divino Espírito Santo, com seus sete dons sagrados.
Imprime o caráter de Soldados de Cristo.
A crisma, como o Batismo e a Ordem, imprime caráter, ou seja, marca de modo indelével nossa alma, de modo que nunca mais perdemos a marca de crismados. Por essa razão não podemos receber a Crisma mais de uma vez, como também o Batismo e a Ordem.
6) Quais são os sete dons do Espírito Santo que recebemos de modo especial na Crisma?
São eles:
1 – Temor de Deus
2 – Piedade
3 – Fortaleza
4 – Conselho
5 – Ciência
6 – Inteligência
7 – Sabedoria
Paróquia Nossa Senhora do Seingueiro realiazou no dia 30 de outubro de 2011, o sacramento do crisma 44 crismando confirmarão o Dom do Espírito Santo em suas vidas, Dom Geraldo e Dom Benedito administraram a Unção do Crisma.


segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Criando Laço Fraterno!

Dom Benedito preparando um prato especial!

Jesus que é o grande responsável pela nossa vida e vocação! 




A vida é para ser vivida! E vivida com intensidade, mesmo em meio às tempestades que a vida nos apresenta, diante de  tudo isto precisamos confiar em Deus. Ele está sempre ao nosso lado e dando coragem, determinação...! Agradecemos ao nosso bom Deus e as nossas superioras que nos enviararam nesta missão. O trabalho é árduo, porém é gratificante.  Estamos a 4 anos nesta terra, neste chão de Rondônia! Quantas emoções!  Na simplicidade vamos cativando as pessoas e é Jesus que se faz presente em cada uma de nós Irmãs de São Carlos de Lyon. Louvado seja Deus pela amizade que temos com os nossos Bispos: Dom Geraldo e Dom Benedito e também os Padres! Neste espírito fraterno queremos cada vez mais sermos instrumentos nas mãos de Nosso Senhor Jesus Cristo.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Convite


Sua presença nos alegra! Venha participar conosco desta maravilhosa celebração, onde Dom Benedito Araújo assumirá o Pastoreio de nossa Diocese de Guajará-Mirim. Gratidão ao Dom Geraldo pelos 33 anos dedicados a esta diocese.

domingo, 23 de outubro de 2011

Assembleia Diocesana


De 18 a 21 de outubro aconteceu a Assembleia Diocesana de Avaliação do 7 Plano de Pastoral. Reunidos no Centro de Treinamento São José na cidade de Guajará Mirim, os 131 delegados elegeram as pistas de ação para 2012 e 2013. Além dos delegados tivemos a assessoria de Dom Antônio Possami, bispo emérito de Ji-Paraná. Ele abordou dois temas: as novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja do Brasil, a partir da realidade Amazônica. Por fim, partilhou sua rica experiência de vida como bispo em Ji-Paraná e tratou do estudo da CNBB que aborda o tema missionários para a amazônia. Dom Geraldo e Dom Benedito participaram ativamente dos trabalhos. A condução dos trabalhos ficou sob a responsabilidade da Equipe de Trabalha da Assembleia da qual, nosso vigário Pe. Patriky, era secretário. A grande novidade foi a criação do Secretariado Diocesano Provisório de Pastoral. Seu coordenador é o Pe. Wilian Orcesi e a secretária executiva a Ir. Aparecida Nazareth, SCL. A seguir apresentamos o resultado dos trabalhos.

Proposta de Projeto Diocesano de Pastoral
7º Plano Diocesano de Pastoral para 2012-2013
Objetivo Geral: Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida (Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo.
Objetivo específico: Evangelizar com a Palavra de Deus no coração, os pés no chão e em comunhão com toda a nossa Igreja Diocesana, a FAMILIA, de modo prioritário, dando ênfase à formação e á pastoral do DÍZIMO, realizando as atividades propostas neste PLANO DE PASTORAL.
1. Prioridade Diocesana: FAMILIA
“Não estava ardendo o nosso coração quando Ele
nos explicava as Escrituras” (Lc 24, 32)
1ª - Criar a Coordenação Diocesana (Dimensão Familiar com assessoria específica)
2ª - Ter um Coordenador Diocesano (implantação da pastoral da família na Diocese)

3ª - Ter um coordenador da região pastoral para trabalhar com os líderes.
2. Meta: Formação
“Ide por todo o mundo, proclamai o
Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15)
1ª - Rever a Escola de Formação para Coordenadores (lideranças) que atinja todas as instâncias (Diocese, região, paróquia e comunidades).
2ª - Elaboração de um projeto sistemático de formação através dos grupos de reflexão das comunidades.
3ª - Compartilhar os materiais elaborados pela Diocese, enviar os subsídios para as paróquias. Estudo da Doutrina Social da Igreja e ecologia.
3. Meta: Dízimo
“Dê cada um conforme tiver recebido em seu coração
sem pesar nem constrangimento; pois
Deus ‘ama’ quem dá com alegria” (2Cor 9,7)
1ª - Criar um projeto sistemático e permanente de formação para o Dízimo.
2ª - Realizar e conscientizar com palestras sobre a importância do Dízimo em conjunto com as demais pastorais.
3ª - Ter um coordenador diocesano para visitar e animar as paróquias.
4. Meta: Juventude
“Vós jovens, não sois apenas o futuro da Igreja e da humanidade,
como uma espécie de fuga do presente. Pelo contrário vos sois o presente Jovem
da Igreja e da humanidade. Sois seu rosto jovem.
A Igreja precisa de vós, como jovens, para manifestar ao mundo
o rosto de Jesus Cristo, que se desenha na comunidade cristã.
Sem o rosto jovem a Igreja se apresente desfigurada”
(Papa Bento XVI, aos jovens, 10 de maio de 2007 – São Paulo/SP)
1ª - Implantação do Setor Juventude na Diocese.
2ª - Investir na formação musical da juventude.
3ª - Trabalho de Base que desperte o apoio das famílias e da comunidade para a realidade juvenil, em vista do fortalecimento e incremento do projeto “Missão Jovem”.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Ser Missionário!

Neste sentido, como estamos no mês de outubro – mês dedicado as missões-, mergulhemos neste assunto.
Todo ser humano, no batismo, torna-se filho(a) de Deus, templo do Espírito Santo e cristão como irmão do Nosso Senhor Jesus Cristo, exercendo no mundo as dimensões que marcam a presença dos cristãos como discípulos e discípulas de Cristo. Desse modo, todo batizado assume as funções: sacerdotal, profética e régia de Cristo, desempenhando sua missão na comunidade eclesial e no mundo.
No livro do evangelista Marcos 16, 15, Jesus nos convida a missão: ‘Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura’. Esta é a verdadeira missão da Igreja de Jesus, pois, o próprio São Paulo nos diz que a fé vem pelo ouvir. Sendo assim, todo bom cristão deve está atento a este convite desafiante e empreendedor do Senhor.
No Catecismo da Igreja Católica, quando em seu parágrafo 4, artigo II, se refere aos fiéis, cita: ‘Sob o nome de leigos entendem-se aqui todos os cristãos, exceto os membros das Sagradas Ordens ou do estado religioso reconhecido na Igreja, isto é, os fiéis que, incorporados a Cristo pelo Batismo, constituídos em povo de Deus e a seu modo feitos participantes da função sacerdotal, profética e régia de Cristo, exercem, em seu âmbito, a missão de todo o Povo cristão na Igreja e no mundo.’
Portanto, este mês de Outubro é uma grande oportunidade para refletirmos sobre nossa missão, é um chamado a nossa atuação missionária na Igreja e no mundo. Neste mês temos bons exemplos do quanto é possível e gratificante exercermos nossa dimensão missionária. Celebramos vidas como a de Santa Terezinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, conhecida como aquela que na Igreja desejava exercer a vocação de amor, a qual, sem sair do convento, tornou-se Padroeira das missões em 1927.
Vejam que exemplos como o de Santa Terezinha nos fazem desejar sempre mais viver nossa fé e ser sinal de Cristo como seus discípulos e discípulas onde quer que estejamos. Mas, o que é ser missionário hoje? Como poderemos exercer esta vocação de batizados e atendermos o chamado de Jesus Cristo?
Deus nos chama e, quando respondemos positivamente a Ele, o Senhor nos capacita, nos concede a graça do Espírito Santo e nos proporciona os meios para desenvolvermos nossa missão. O próprio Catecismo da Igreja Católica, ao se referir ao sentido de Ministérios Eclesial, nos fala que Cristo é a fonte do ministério na Igreja, pois Ele a Instituiu, deu-lhe autoridade e missão, orientação e finalidade. Vejamos o que o Catecismo no diz:
‘Para apascentar e aumentar sempre o Povo de Deus, Cristo Senhor instituiu em sua Igreja uma variedade de ministérios que tendem ao bem de todo o Corpo. Pois os ministros que são revestidos do sagrado poder servem a seus irmãos para que todos os que formam o Povo de Deus... cheguem à salvação.’
Portanto, respondamos a este maravilhoso chamado do Senhor Jesus e, como batizados e verdadeiros cristãos, não sejamos passivos diante do Senhor que deseja precisar de nós, inclusive para a nossa própria santificação e para a salvação do mundo. Na Igreja e no mundo, seja amor, sirva a Deus e aos irmãos e irmãs, pois, diante do mistério da vida, o mundo precisa de cristãos verdadeiros, capazes de dizer sim ao Deus que não se cansa de amar.

Testemunho
Neste maravilhoso olhar da missão, é gratificante estar em lugar de missão, ontem tivemos um encontro de pais e padrinhos num ramal do Pompeu a 40Km da cidade bem no na beira da mata, na beira onde este povo são atendidos pelo Pe.Viana missionário redentorista. Foi muito bom este contato com o povo, incentivei a reflexão por meio da Palavra de Deus, eles ganharam a Bíblia que recebemos na diocese um milhão de bíblias que foi dividida entre as paróquias. Estavam presentes 14 famílias, povo simples, isolado de tudo! Mas são filhos e filhas de Deus que precisam ser acompanhados, precisam alimentar-se da Palavra De Deus. Conseguimos formar uma equipe entre eles para dinamizar estes encontros de reflexão da Boa Nova de Jesus e assim partimos de volta deixando a semente lançada, voltaremos mais vezes para regar a semente que ficou plantada.
Ir.Aparecida Nazareth de Andrade

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Mt 22, 1-15 “Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”


VIGÉSIMO NONO DOMINGO COMUM (16.10.11)
Com o texto de hoje entramos em um bloco de quatro unidades que tratam de diversas controvérsias com lideranças judaicas diferentes - os fariseus, os herodianos e os saduceus. A discussão de hoje talvez seja a mais conhecida, mas muitas vezes tem sido interpretada de maneira errada, projetando sobre Jesus os nossos preconceitos políticas e sociais.
É necessário entender que não se tratava de uma pergunta sincera feita a Jesus, mas de uma cilada. Pois quem a faz são membros de dois grupos politicamente opostos e antagônicos - os herodianos, “pelegos” da dominação romana, e os fariseus, muitos dos quais olhavam os herodianos como impuros, por motivo da sua colaboração com o poder estrangeiro. Se Jesus respondesse que era lícito pagar o imposto, correria o risco de ser apresentado pelos nacionalistas como um opressor do povo. Se negasse, poderia ser denunciado pelos herodianos como subversivo político. É uma situação semelhante à da pergunta de João 8, 1-11 (a mulher adúltera), onde qualquer resposta deixaria Jesus em maus lençóis. Como naquela ocasião, Jesus se mostra verdadeiro mestre, escapando da cilada, e por cima, dando um ensinamento importante.
Primeiro, Ele deixa claro que Ele entende a jogada: “Hipócritas, por que me armais uma cilada?” Coloca os seus interlocutores contra a parede, pedindo uma moeda do imposto, e perguntando: “De quem são esta efígie e esta inscrição?” A inscrição seria “Tibério César Filho do Divino Augusto, Sumo Pontífice” - mostrando as pretensões do Império Romano à divinização. Com a resposta: “Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, Jesus joga para os seus ouvintes a pergunta essencial: o que pertence a César, e o que pertence a Deus? A Deus pertence a divindade, não ao Império Romano e nem a César. Assim, ele evita confirmar o projeto nacionalista violento de muitos judeus da sua época, mas condena também qualquer projeto que divinizasse o poder civil. Uma advertência muito atual para os nossos dias, quando o único poder imperial hegemônico, (muito semelhante à situação do Império Romano do tempo de Jesus) reivindica para si o poder de impor as suas decisões sobre todas as nações, taxando quem discorda da sua dominação ideológico, econômico e militar de “terrorista”. O poder civil existe para cuidar do povo - que é de Deus - e não para explorá-lo. Jesus assim nega as aspirações imperialistas e, evitando uma resposta direta à pergunta, relativiza todo e qualquer poder, pois o verdadeiro poder só pertence a Deus.
Nos nossos dias ainda existem poderes com as mesmas aspirações dos romanos. Embora não digam abertamente, os arautos do neo-liberalismo desenfreado divinizam um sistema que só visa o lucro e a ganância e explora o povo sofrido. As palavras de Jesus nos lembram que nenhum cristão pode compactuar com qualquer sistema - seja político, econômico ou religioso - que atribui a si o que pertence a Deus. O texto de forma alguma justifica um dualismo entre o espiritual (de Deus) e o material (de César). Pelo contrário, mostra que o poder político, econômico e religioso deve estar a serviço do bem comum, pois, ao contrário, está roubando o que é de Deus - o seu povo. Não se pode entregar às garras de um poder opressor, seja ele estrangeiro ou nacional, o que pertence ao Pai. O poder é legítimo quando está a serviço da vida e do bem-estar comum, e não de uns poucos privilegiados. “Dar a Deus o que é de Deus” não se resume em rituais religiosos, mas na construção de uma sociedade de solidariedade, justiça e fraternidade, onde todos possam “ter a vida e a vida em abundância” (Jo 10, 10). Na medida em que lutamos por esse objetivo, estaremos dando “a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Nossa Senhora Aparecida - A Rainha e Padroeira do Brasil

Recados Para Orkut

Recados de Dia de Nossa Senhora Aparecida



Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (anterior a 1743) e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma. A história foi primeiramente registrada pelo Padre José Alves Vilela em 1743 e pelo Padre João de Morais e Aguiar em 1757, registro que se encontra no Primeiro Livro de Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá.

A pescaria milagrosa


A sua história tem o seu início em meados de 1717, quando chegou a Guaratinguetá a notícia de que o conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, governador da então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, iria passar pela povoação a caminho de Vila Rica (atual cidade de Ouro Preto), em Minas Gerais.

Desejosos de obsequiá-lo com o melhor pescado que obtivessem, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves lançaram as suas redes no rio Paraíba do Sul. Depois de muitas tentativas infrutíferas, descendo o curso do rio chegaram ao Porto Itaguaçu, a 12 de outubro. Já sem esperança, João Alves lançou a sua rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Em nova tentativa apanhou a cabeça da imagem. Envolveram o achado em um lenço. Daí em diante, os peixes chegaram a fuzél para os três humildes pescadores.

Início da devoção


Durante quinze anos a imagem permaneceu na residência de Filipe Pedroso, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para orar. A devoção foi crescendo entre o povo da região e muitas graças foram alcançadas por aqueles que oravam diante da imagem. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. Diversas vezes as pessoas que à noite faziam diante dela as suas orações, viam luzes de repente apagadas e depois de um pouco reacendidas sem nenhuma intervenção humana. Logo, já não eram somente os pescadores os que vinham rezar diante da imagem, mas também muitas outras pessoas das vizinhanças. A família construiu um oratório no Porto de Itaguaçu, que logo se mostrou pequeno.

A primeira capela


Por volta de 1734, o vigário de Guaratinguetá construiu uma capela no alto do morro dos Coqueiros, com a ajuda do filho de Filipe Pedroso ( que não queria construir a capela no alto do morro dos coqueiros, pois achava mais fácil para o povo entrar na capela logo abaixo, ao lado do povoado) aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745.

Visita de Dom Pedro I


Em 20 de abril de 1822, em viagem pelo Vale do Paraíba, Dom Pedro I e sua comitiva visitaram a capela e a imagem de Nossa Senhora.

Primeira igreja (basílica velha)


Em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior (a atual Basílica Velha) para acomodar e receber os fiéis que aumentavam significadamente, sendo solenemente inaugurada e benzida em 8 de dezembro de 1888.

Coroa de ouro e o manto azul


Em 6 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e ofertou à santa, em pagamento de uma promessa (feita em sua primeira visita, em 08 de dezembro de 1868), uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com um manto azul, ricamente adornado.

Chegada dos missionários redentoristas


Em 28 de outubro de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da imagem para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.

Coroação da imagem



A coroa doada pela Princesa Isabel.

A 8 de setembro de 1904, a imagem foi coroada com a riquíssima coroa doada pela Princesa Isabel e portando o manto anil, bordado em ouro e pedrarias, símbolos de sua realeza e patrono. A celebração solene foi dirigida por D. José Camargo Barros, com a presença do Núncio Apostólico, muitos bispos, o Presidente da República Rodrigues Alves e numeroso povo. Depois da coroação o Santo Padre concedeu ao santuário de Aparecida mais outros favores: Ofício e missa própria de Nossa Senhora Aparecida, e indulgências para os romeiros que vêm em peregrinação ao Santuário.

Instalação da basílica


No dia 29 de Abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor, sagrada a 5 de setembro de 1909 e recebendo os ossos de são Vicente Mártir, trazidos de Roma com permissão do Papa.

Município de Aparecida - SP


Em 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município, vindo a se chamar Aparecida, em homenagem a Nossa Senhora, que fora responsável pela criação da cidade.

A rainha e padroeira do Brasil


Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Oficial em 16 de julho de 1930, por decreto do papa Pio XI, sendo coroada. Pela Lei nº 6.802 de 30 de junho de 1.980, foi decretado oficialmente feriado no dia 12 de outubro, dedicando este dia a devoção. Também nesta Lei, a República Federativa do Brasil reconhece oficialmente Nossa Senhora Aparecida como padroeira dos Católicos do Brasil.

Rosa de Ouro


Em 1967, ao completar-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário a “Rosa de Ouro”, gesto repetido pelo Papa Bento XVI que ofereceu outra Rosa, em 2007, em decorrência da sua Viagem Apóstolica ao país nesse mesmo ano, reconhecendo a importância da santa devoção.

O maior santuário mariano do mundo


Em 4 de julho de 1980 o papa João Paulo II, em sua histórica visita ao Brasil, consagrou a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, o maior santuário mariano do mundo, em solene missa celebrada, revigorando a devoção à Santa Maria, Mãe de Deus e sagrando solenemente aquele grandioso monumento construído com o carinho e devoção do povo brasileiro.

Centenário da coroação


No mês de maio de 2004 o papa João Paulo II concedeu indulgências aos devotos de Nossa Senhora Aparecida, por ocasião das comemorações do centenário da coroação da imagem e proclamação de Nossa Senhora como Padroeira do Brasil. Após um concurso nacional, devotos e autoridades eclesiais elegeram a Coroa do Centenário, que marcaria as festividades do jubileu de coroação realizado naquele ano.

Descrição da imagem



A imagem, tal como se encontra no interior da Catedral.

A imagem retirada das águas do rio Paraíba em 1717, é de terracota e mede quarenta centímetros de altura. Em estilo seiscentista, como atestado por diversos especialistas que a analisaram (Dr. Pedro de Oliveira Ribeiro Neto, os monges beneditinos do Mosteiro de São Salvador, na Bahia, Dom Clemente da Silva-Nigra e Dom Paulo Lachenmayer), acredita-se que originalmente apresentaria uma policromia, como era costume à época, embora não haja documentação que o comprove. A argila utilizada para a confecção da imagem é oriunda da região de Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo. Quando foi recolhida pelos pescadores, o corpo estava separado da cabeça e, muito provavelmente, sem a policromia original, devido ao período em que esteve submersa nas águas do rio.

A cor de canela com que se apresenta hoje deve-se à exposição secular à fuligem produzida pelas chamas das velas, lamparinas e candeeiros, acesas pelos seus devotos.

Em 1978, após sofrer um atentado que a reduziu a quase duzentos fragmentos, foi encaminhada ao Prof. Pietro Maria Bardi (à época diretor do Museu de Arte de São Paulo (MASP), que a examinou, juntamente com o dr. João Marinho, colecionador de imagens sacras brasileiras. Foi então totalmente restaurada, no MASP, pelas mãos da artista plástica Maria Helena Chartuni.

Embora não seja possível determinar o autor ou a data da confecção da imagem, através de estudos comparativos concluiu-se que ela pode ser atribuída a um discípulo do monge beneditino frei Agostinho da Piedade, ou, segundo Silva-Nigra e Lachenmayer, a um do seu irmão de Ordem, frei Agostinho de Jesus. Apontam para esses mestres as seguintes características:

  • forma sorridente dos lábios;
  • queixo encastoado, tendo, ao centro, uma covinha;
  • penteado e flores nos cabelos em relevo;
  • broche de três pérolas na testa; e
  • porte corporal empinado para trás. 
  • Primeiros milagres: Milagre das velas: Estando a noite serena, repentinamente as duas velas que iluminavam a Santa se apagaram. Houve espanto entre os devotos, e Silvana da Rocha, querendo acendê-las novamente, nem tentou, pois elas acenderam por si mesmas. Este foi o primeiro milagre conhecido de Nossa Senhora, ocorrido mais provavelmente em 1733.Caem as correntes: Em meados de 1850, um escravo chamado Zacarias, preso por grossas correntes, ao passar pela igreja onde se encontrava a imagem de Nossa Senhora Aparecida, pede ao feitor permissão para rezar. Recebendo autorização, o escravo se ajoelha diante de Nossa Senhora Aparecida e reza fervorosamente. Durante a oração, as correntes, milagrosamente, soltam-se de seus pulsos deixando Zacarias livre.Cavaleiro e a marca da ferradura: Um cavaleiro de Cuiabá, passando por Aparecida, ao se dirigir para Minas Gerais, viu a fé dos romeiros e começou a zombar, dizendo, que aquela fé era uma bobagem. Quis provar o que dizia, entrando a cavalo na igreja. Logo na escadaria, a pata de seu cavalo se prendeu na pedra da escada da igreja (Basílica Velha), vindo a derrubar o cavaleiro de seu cavalo, após o fato, a marca da ferradura ficou cravada da pedra. O cavaleiro arrependido, pediu perdão e se tornou devoto.A menina cega:Mãe e filha caminhavam às margens do Rio Paraíba do Sul(onde aconteceu a descoberta de Nossa Senhora Aparecida), quando surpreendentemente a filha cega de nascença comenta surpresa com a mãe : "Mãe como é linda esta igreja" Basílica Velha. Daquele momento em diante, a menina começa a enxergar.
O menino no rio:O pai e o filho foram pescar. Durante a pescaria, a correnteza estava muito forte e por um descuido o menino caiu no rio. O menino não sabia nadar, a correnteza o arrastava cada vez mais rápido e o pai desesperado pediu a Nossa Senhora Aparecida para salvar o menino. De repente o corpo do menino parou de ser arrastado, enquanto a forte correnteza continuava, e o pai salvou o menino.O homem e a onçaUm homem estava voltando para sua casa, quando de repente ele se deparou com uma enorme onça. Ele se viu encurralado e a onça estava prestes a atacar, então o homem pediu desesperado a Nossa Senhora Aparecida por sua vida, e a onça virou e foi embora.Coroa comemorativa


Basílica de Nossa Senhora Aparecida, Brasil.

Para celebrar o centenário da Coroação da Imagem da Padroeira do Brasil, a Associação de Joalheiros e Relojoeiros do Noroeste Paulista (Ajoresp), com apoio técnico do Sebrae (São Paulo), promoveu um Concurso Nacional de Design, visando selecionar uma nova Coroa comemorativa do evento.

O Júri Institucional do evento selecionou, por consenso, o projeto da designer Lena Garrido, em parceria com a designer Débora Camisasca, de Belo Horizonte (Minas Gerais). A nova peça foi confeccionada em ouro e pedras preciosas especialmente para a solenidade do Centenário da Coroação de Nossa Senhora Aparecida, no dia 8 de setembro de 2004.

Música Nossa Missão