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By Ferramentas Blog

sábado, 25 de dezembro de 2010

DE BENTO XVI: NATAL É MOTIVO DE ESPERANÇA PARA TODO HOMEM

Cidade do Vaticano, 25 dez (RV) - Ao meio-dia deste sábado Bento XVI assomou ao Balcão central da Basílica Vaticana para a tradicional Mensagem natalina e a oração "Urbi et Orbi" (à cidade de Roma e ao mundo).
Transmitida em mundo-visão, milhões de fiéis do mundo inteiro somaram-se aos milhares de presentes na Praça São Pedro para ouvir a mensagem do Santo Padre, que fez suas felicitações natalinas em 65 línguas.
O nascimento de Jesus é motivo de esperança para todos os homens, sobretudo para aqueles que veem ofendida a própria dignidade: foi o que afirmou o Pontífice em sua tradicional Mensagem de Natal.
O Papa elevou um veemente apelo em favor da paz – violada em muitas áreas do mundo – e dirigiu palavras de encorajamento aos cristãos perseguidos, em particular na China. Em seguida, fez as felicitações natalinas em 65 línguas e concedeu a Bênção "Urbi et Orbi". Apesar da chuva, muitos fiéis e peregrinos acorreram com entusiasmo à Praça São Pedro para ouvir o Pontífice.
"O Verbo se fez carne". Dirigindo-se ao mundo inteiro, Bento XVI anunciou com alegria a mensagem extraordinária do Natal e expressou particular proximidade àqueles que sofrem por causa de guerras e catástrofes naturais, e aos perseguidos por sua fé em Jesus Cristo.
Deus – ressaltou – "veio habitar no meio de nós", "Deus não está distante". Não é um desconhecido, mas "tem um rosto, o rosto de Jesus":
"Trata-se de uma mensagem sempre nova, que não cessa de surpreender, porque ultrapassa a nossa esperança mais ousada. Sobretudo porque não se trata apenas de um anúncio: é um acontecimento, um fato sucedido, que testemunhas críveis viram, ouviram, tocaram na Pessoa de Jesus de Nazaré!"
Diante da revelação de que o Verbo se fez carne – constatou o Pontífice – "ressurge uma vez mais em nós a pergunta: Como é possível? O Verbo e a carne são realidades opostas entre si; como pode a Palavra eterna e onipotente tornar-se um homem frágil e mortal?"
"Só há uma resposta possível: o Amor. Quem ama quer partilhar com o amado, quer estar-lhe unido, e a Sagrada Escritura apresenta-nos precisamente a grande história do amor de Deus pelo seu povo, com o ponto culminante em Jesus Cristo."
Na realidade – observou o Papa – Deus não muda, é fiel a Si mesmo: Deus não muda, Ele é Amor desde sempre e para sempre. É em Si mesmo Comunhão, Unidade na Trindade e toda sua obra e palavra busca a comunhão. E a encarnação, portanto, é o ápice da criação:
"«O Verbo fez-Se carne». A luz desta verdade manifesta-se a quem a acolhe com fé, porque é um mistério de amor. Somente aqueles que se abrem ao amor são envolvidos pela luz do Natal. Assim sucedeu na noite de Belém, e assim é hoje também."
"A encarnação do Filho de Deus – acrescentou – é um acontecimento que se deu na história, mas ao mesmo tempo ultrapassa-a":
"Na noite do mundo, acende-se uma luz nova, que se deixa ver pelos olhos simples da fé, pelo coração manso e humilde de quem espera o Salvador. Se a verdade fosse apenas uma fórmula matemática, em certo sentido impor-se-ia por si mesma. Mas, se a Verdade é Amor, requer a fé, o «sim» do nosso coração."
O nosso coração – destacou Bento XVI – busca justamente uma Verdade que é Amor. "Procura-a a criança, com as suas perguntas tão desarmantes e estimuladoras; procura-a o jovem, necessitado de encontrar o sentido profundo da sua própria vida; procuram-na o homem e a mulher na sua maturidade, para orientar e sustentar os compromissos na família e no trabalho; procura-a a pessoa idosa, para levar a cumprimento a existência terrena." O Reino de Deus – observou o Santo Padre – "não é deste mundo, e, todavia, é mais importante do que todos os reinos deste mundo".
"É como o fermento da humanidade: se faltasse, definhava a força que faz avançar o verdadeiro progresso, o impulso para colaborar no bem comum, para o serviço desinteressado do próximo, para a luta pacífica pela justiça."
"Acreditar em Deus que quis compartilhar a nossa história – prosseguiu – é um constante encorajamento a comprometer-se com ela, inclusive no meio das suas contradições". Natal é então motivo de esperança para todos aqueles cuja dignidade é ofendida e violada, porque Aquele que nasceu em Belém veio libertar o homem da raiz de toda escravidão:
"A luz do Natal resplandeça novamente naquela Terra onde Jesus nasceu, e inspire Israelenses e Palestinos na busca duma convivência justa e pacífica. O anúncio consolador da vinda do Emanuel mitigue o sofrimento e console nas suas provações as queridas comunidades cristãs do Iraque e de todo o Oriente Médio, dando-lhes conforto e esperança no futuro e animando os Responsáveis das nações a uma efetiva solidariedade para com elas. O mesmo suceda também em favor daqueles que, no Haiti, ainda sofrem com as consequências do terramoto devastador e com a recente epidemia de cólera."
Bento XVI pediu também por aqueles que "na Colômbia e na Venezuela, mas também na Guatemala e na Costa Rica, sofreram recentemente calamidades naturais". Invocou a paz e o respeito pelos direitos humanos onde estes são violados:
"O nascimento do Salvador abra perspectivas de paz duradoura e de progresso autêntico para as populações da Somália, do Darfour e da Costa do Marfim; promova a estabilidade política e social em Madagáscar; leve segurança e respeito dos direitos humanos ao Afeganistão e Paquistão; encoraje o diálogo entre a Nicarágua e a Costa Rica; favoreça a reconciliação na Península Coreana."
Em seguida, Bento XVI dirigiu seu pensamento àqueles que são discriminados por seu testemunho evangélico. A celebração do nascimento do Redentor – foram os votos do Papa – reforce o espírito de fé, de paciência e de coragem nos fiéis da Igreja na China continental:
"Para que não desanimem com as limitações à sua liberdade de religião e de consciência e, perseverando na fidelidade a Cristo e à sua Igreja, mantenham viva a chama da esperança. O amor do «Deus-connosco» dê perseverança a todas as comunidades cristãs que sofrem discriminação e perseguição, e inspire os líderes políticos e religiosos a empenharem-se pelo respeito pleno da liberdade religiosa de todos."
Após a mensagem tiveram, então, lugar as referidas saudações de Natal em 65 línguas, começando do italiano e concluindo com o latim. Eis a afetuosa felicitação de Bento XVI aos povos de língua portuguesa:
"Feliz Natal para todos! O nascimento do Menino Jesus ilumine de alegria e paz vossos lares e Nações!"
Após a fórmula da indulgência plenária, o Santo Padre concluiu a mesma concedendo a todos a sua Bênção. (RL)






quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Feliz Natal!

Amor imenso cabe num sorriso,
Mar de ternura cabe num olhar.
Mas nem você, nem eu, ninguém diria
Que Deus no colo virgem de Maria,
Põe numa gruta todo o paraíso,
Da manjedoura faz sublime altar.
Se Deus põe todo o seu amor divino
No coração assim de uma criança,
Nas mãos divina deste Pequenino
Vou pôr meu ser, vou pôr minha esperança!
Na alegria de celebrar mais um Natal do Senhor e diante deste tão grande Mistério de amor, com grande confiança depositamos nas mãos do Verbo Encarnado nosso ser e nossas esperanças.
Em nome da Comunidade Carlos Démia, quero desejar a todas um FELIZ E SANTO NATAL!
Ir.Neuza Previlli Campos

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Um momento doce e cheio de significado para as nossas vidas.
É tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca.
É momento de deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro de nossos corações.
É sempre tempo de contemplar aquele menino pobre, que nasceu numa manjedoura, para nos fazer entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nunca por aquilo que possui.
Noite cristã, onde a alegria invade nossos corações trazendo a paz e a harmonia.
O Natal é um dia festivo e espero que o seu olhar possa estar voltado para uma festa maior, a festa do nascimento de Cristo dentro de seu coração.
Que neste Natal você e sua família sintam mais forte ainda o significado da palavra amor, que traga raios de luz que iluminem o seu caminho e transformem o seu coração a cada dia, fazendo que você viva sempre com muita felicidade.
Também é tempo de refazer planos, reconsiderar os equívocos e retomar o caminho para uma vida cada vez mais feliz.
Teremos outras 365 novas oportunidades de dizer à vida, que de fato queremos ser plenamente felizes.
Que queremos viver cada dia, cada hora e cada minuto em sua plenitude, como se fosse o último.
Que queremos renovação e buscaremos os grandes milagres da vida a cada instante.
Todo Ano Novo é hora de renascer, de florescer, de viver de novo.
Aproveite este ano que está chegando para realizar todos os seus sonhos!
FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO PARA TODOS!
Autor Desconhecido

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

NOSSA SENHORA DO SERINGUEIRO

Qual poderia ser o padroeiro da nova Catedral? Logo Dom Rey pensou no seringueiro sofredor nas “estradas” da sua colocação, nos seringais e, embora fosse uma proposta toda nova e assaz estranha, decidiu dedicar a catedral de Guajará-Mirim a Maria, protetora dos seringueiros. Assim nasceu conforme o texto de Dom Rey de 11 de fevereiro de 1956, escrito na festa da Aparição
da Imaculada, o novo vocábulo de Nossa Sra.
do Seringueiro:
“Dos perigos da mata virgem, febres, cobras, onças, etc, e de coração angustiado de suas vítimas, originou-se, sob este novo vocábulo, a tradicional e já tão arraigada devoção do seringueiro à sua Excelsa Protetora.
De todos os trabalhos manuais, o seringueiro disperso e isolado pela vastidão da insalubre floresta amazônica, seja talvez, o mais desamparado, o mais desprotegido, o mais desconhecido e o mais sacrificado...
Trabalha muito, nas piores condições, e ganha pouco; raramente economiza para melhorar o seu padrão de vida... Mas o seringueiro é religioso. Tem uma fé de remover montanhas. De par com o abandono a que está sujeito, cresce a sua confiança em Deus e Nossa Senhora...Uma vez embrenhado na mata traiçoeira, o pensamento dele não mais se afasta de Deus e sempre se vale da proteção de Nossa Senhora... O seringueiro merecia um sinal visível da proteção perene e invisível da sua Rainha. Da idéia à resolução, da resolução ao projeto, foi só um passo em vias de realização: Fixada na tela pelo pincel artístico duma jovem paulista, ei-la aparecendo, toda envolta em luz celestial, ao seringueiro deslumbrado em plena fauna, com, na mão esquerda, o Santo Rosário. Reproduzida em madeira preciosa, pela mão adestrada de um famoso escultor, a estátua original de Nossa Senhora do Seringueiro foi oferta pelos Bandeirantes Paulistas aos Bandeirantes Amazonenses, numa solene de entronização no famoso Santuário, ora em construção, a Ela dedicado, na Sede Prelatícia de Guajará-Mirim...”RO
Hoje estamos em festa é o dia Nossa Padroeira Nossa Senhora do Seringueiro, que comemoramos neste dia 08 dezembro de 2010.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O Bordado

Quando eu era pequeno, minha mãe costurava muito.
Eu me sentava no chão, olhava e perguntava o que ela estava fazendo.
Ela respondia que estava bordando.
Todo dia era a mesma pergunta e a mesma resposta.
Observava seu trabalho de uma posição abaixo de onde ela se encontrava sentada e repetia:
Mãe, o que a senhora está fazendo?”
Dizia-lhe que, de onde eu olhava, o que ela fazia me parecia muito estranho e confuso.
Era um amontoado de nós e fios de cores diferentes, compridos, curtos, uns grossos e outros finos...
Eu não entendia nada.
Ela sorria, olhava para baixo e gentilmente me explicava: “Filho, saia um pouco para brincar e quando terminar meu trabalho eu o chamo e lhe coloco em meu colo. Deixarei que veja o trabalho de minha posição.
Mas eu continuava a me perguntar lá de baixo:
Por que ela usava alguns fios de cores escuras e outras claras?
Por que me pareciam tão desordenados e embaraçados?
Por que estavam tão cheios de nós e pontos?
Por que não tinham ainda uma forma definida?
Por que demorava tanto para fazer aquilo?
Um dia, quando eu estava brincando no quintal, ela me chamou:
Filho, venha aqui e sente em meu colo”.
Eu sentei no colo dela e me surpreendi ao ver o bordado.
Não podia crer. Lá de baixo parecia tão confuso!
E de cima, eu vi uma paisagem maravilhosa!
Muitas vezes, ao longo dos anos, olhamos para o céu e dizemos:
Pai, o que estás fazendo?”
Ele parece responder:
Estou bordando a sua vida, filho”.
E continuamos perguntando:
Mas está tudo tão confuso... Pai, tudo está desordenado.
Há muitos nós, fatos ruins que não terminam e coisas boas que passam rápido.
Os fios são tão escuros...
Por que não são mais brilhantes?”
O Pai parece dizer:
Meu filho, ocupe-se com seu trabalho, descontraia-se...confie em mim. Eu farei o meu trabalho.
Um dia, colocarei você em meu colo e então, vai ver o plano da sua vida da minha posição”.
Às vezes não entendemos o que está acontecendo em nossas vidas.
As coisas são confusas, não se encaixam e parece que nada dá certo.
É que estamos vendo o avesso da vida.
Mas do outro lado Deus está bordando tudo!
Que Deus faça de sua vida um lindo “bordado”!
Deus te abençoe com esta mensagem.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

ENCONTRO DA CRB- 22/11/2010

Nós religiosas (os) somos uma semente plantada no jardim de nossas igrejas. A vida religiosa é a luz que ilumina tantas vidas sem rumo e sem direção. A vida religiosa é semear esperança, fé.
A Vida Consagrada é viver a radicalidade do seguimento de Jesus.
Lazer é necessário as nossas vidas, recompõem as nossas energias pelo convívio fraterno e amigo. Louvado seja Deus por todas as maravilhas que realiza em nossas vidas.
Senhor tudo vos pertence, agradecemos pelo dom da vida, pela vocação a Vida Religiosa, pela missão que realizamos no Estado de Rondônia. Obrigada Senhor pela dádiva que recebemos neste dia tão lindo. Amém!

sábado, 20 de novembro de 2010

DEUS GOSTA DE LOUCOS...


Sabia que Deus gosta de “loucos”? Não?...
Então veja se não tenho razão:
Alguma pessoa normal chegaria na frente do mar e diria: abre-te!?
Alguma pessoa normal bateria com um cajado em uma pedra para tirar água?
Alguma pessoa normal diria para um morto há três dias: Levanta-te e anda!?
Alguma pessoa normal mandaria ao mar e o vento ficarem quietos?
Alguma pessoa normal ficaria quietinha sentada dentro de uma jaula com leões famintos?
Alguma pessoa normal ficaria rodando em volta de uma cidade sete dias cantando até as muralhas da cidade caírem?
Vocês sabem o que moveu estas pessoas a fazerem isso?
Uma coisinha chamada: FÉ.
Quando a gente tem fé vemos o impossível acontecer e nem nos importamos com que os outros vão pensar, pois só Deus precisa ver.
Vamos crer que o impossível Deus faz em nossa vida, pois Ele é o Deus do tudo possível e dá um enorme apoio para as pessoas que se abandonam em sua mãos e fazem o que ele quer.

sábado, 13 de novembro de 2010

CONDENADO?



Há muito tempo atrás, um certo homem havia sido preso por professar a sua fé, durante a prisão ele aguardava sua execução e chorava, porque nunca mais veria sua família, tudo porque ele queria levar a palavra de Deus a todos. Nisso um anjo lhe apareceu e lhe disse:
Por que sofres tanto, por acaso não crês mais?
Ora, não há mais saída para mim, amanhã me julgarão de uma maneira injusta, serei condenado de qualquer maneira, sei que me darão dois papéis onde eu terei que escolher um que terá a minha sorte, eles dizem que se eu realmente estiver com Deus eu tirarei o papel escrito LIVRE. Porém eu sei que nos dois papéis só existe uma palavra escrita, CONDENADO, sendo assim qualquer um deles me matará!!!!
E o anjo respondeu:
 Não perturbe vosso coração, creia no Senhor, se conserve em oração durante toda essa noite, peça perdão e Ele lhe mandará a sua luz...
O homem então rezou, orou, pediu, e sossegou o seu coração, mas a saída não lhe aparecia, porém ele sabia que somente com o coração em paz poderia ouvir a Deus. No dia seguinte foi encaminhado para o julgamento; ele se defendeu, os outros o condenaram e lhe trouxeram os dois papeis, ele pegou um já sabendo o que estaria escrito, nisso uma luz enorme se apresentou diante dele e lhe disse aos ouvidos, coma o papel, ele não hesitou e comeu. Todos ficaram perplexos, como saberiam o que estava escrito no papel se ele o engoliu!
Ora, disse o homem, é fácil, leiam o outro papel se lá estiver escrito CONDENADO, significa que engoli o papel escrito LIVRE...
Os homens da lei vendo que não podiam assumir suas culpas diante de todas as pessoas humildes presentes, foram obrigados a libertar naquele dia aquele homem que realmente se deixava guiar por DEUS.
Por mais difícil que se apresente o problema, Deus sempre nos oferece uma saída. Façamos a mesma coisa, ao invés de ficarmos lamentando, falando e pensando em coisas ruins, vamos firmar nossos pensamentos e principalmente o nosso coração em Jesus e permitir que somente Ele faça prodígios em nossa vida...



quarta-feira, 10 de novembro de 2010

LANCEM AS REDES EM AGUAS MAIS PROFUNDAS...

Jesus estava na margem do lago de Genesaré, e a multidão apertava-se ao seu redor para ouvir a palavra de Deus. Jesus viu duas barcas na margem do lago.
Os pescadores haviam desembarcado e lavavam as redes. Subindo numa das barcas, que era de Simão, pediu que se afastasse um pouco da margem. Depois sentou-se e, da barca, ensinava as multidões. Quando acabou de falar, disse a Simão: “Avança para águas mais profundas, e lançai vossas redes para a pesca”. Simão respondeu: “Mestre, nós trabalhamos a noite inteira e nada pescamos. Mas, em atenção à tua palavra, vou lançar as redes”.
Assim fizeram, e apanharam tamanha quantidade de peixes que as redes se rompiam. Então fizeram sinal aos companheiros da outra barca, para que viessem ajudá-los. Eles vieram, e encheram as duas barcas, a ponto de quase afundarem. Ao ver aquilo, Simão Pedro atirou-se aos pés de Jesus, dizendo: “senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador!” É que o espanto se apoderara de Simão e de todos os seus companheiros, por causa da pesca que acabavam de fazer . Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão, também ficaram espantados.
Jesus, porém, disse a Simão: “Não tenhas medo! De hoje em diante tu serás pescador de homens”. Então levaram as barcas para a margem, deixaram tudo e seguiram a Jesus.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

São Carlos Borromeu

Mui devidamente São Carlos Borromeu é contado entre os maiores santos, que glorificaram a Igreja Católica no século XVI, defendendo-a vitoriosamente dos inimigos que contra ela se levantaram.
No calendário dos santos, figura Carlos com o nome dos ascendentes maternos. Os Borromeus, chamados antes Franchi, residiam antigamente na cidade de San Miriato. Depois se ramificaram e encontramos seus diversos representantes em Florença, Pádua e Milão. Gilberto, senhor de Avona, no lago Maggiore, Casou-se com Margherita, filha de Bernardino Medichino, de Milão, irmã de Gian Ângelo, mais tarde Papa Pio IV. Gilberto Borromeu teve três filhos: Frederico, Carlos e Camila; esta se casou com Cesare Gonzaga de Guastalla, distinguindo-se por grande virtude. Frederico contraiu matrimônio com Virgínia della Rovere, filha do duque Urbino e morreu com 27 anos.
Carlos, o segundo filho de Gilberto, nasceu aos 2 de outubro de 1538. Menino ainda, revelou ótimo talento e uma inteligência rara. Ao lado destas qualidades, manifestou forte inclinação para a vida religiosa, pela piedade e o temor a Deus. Era seu prazer construir altares minúsculos, diante dos quais, em presença dos irmãos e companheiros de idade, imitava as funções sacerdotais que tinha observado na Igreja. Era mero brinquedo infantil. O amor à oração e o aborrecimento aos divertimentos profanos, eram sinais mais positivos da vocação sacerdotal.
Os pais, por seu turno, julgando garantido o futuro da família pelo primogênito Frederico, animaram a Carlos naquele modo de pensar, e levaram-no a seguir a carreira sacerdotal. Com doze anos, recebeu a tonsura e o hábito talar. Pela renúncia do tio Julio César, entrou no usufruto da abadia de São Graciano. Com este acontecimento formou-se o laço, que prendeu o jovem à participação da vida pública da Igreja. A administração de emolumentos que lhe provinham do benefício, Carlos considerava coisa sagrada. “Bem eclesiástico é propriedade de Cristo e por ele dos pobres; a estes aproveita o usufruto”. Foi esta a regra que a fé lhe ditou, e que as tradições da família lhe confirmaram. Não consentia que bens da abadia fossem aplicados a necessidades de família. Emprestando ao pai uma determinada quantia, exigia-lhe nota promissória.
Tendo dezesseis anos, matriculou-se na Universidade de Pávia, para ouvir as preleções do célebre canonista Francisco Alciati. Cinco anos passou em Pávia, separado do mundo, entregue aos estudos e à prática de piedade. Este tempo coincide com a fundação de um patronato para estudantes, cuja organização lhe foi possibilitada pela cessão que o tio materno, o cardeal de Médici, lhe fizera de um benefício eclesiástico.
Quando a notícia da morte do pai o chamou para casa, revelava em todo o modo de agir, o espírito e a tendência de um homem predestinado para grandes coisas. Inacessível às artes de sedução, com que um velho empregado da casa o procurava prender, julgou também ter a obrigação de reconduzir os monges da abadia ao fiel cumprimento dos deveres religiosos. Por meios hábeis, de bondade e energia, conseguiu este fim. Até lá, o moço de 22 anos não tinha idéia do grande futuro que o esperava e do papel importantíssimo que havIa de desenvolver na igreja Católica.
Gian Ângelo, tio materno de Carlos, tinha sido eleito Papa, e sob o nome de Pio IV, tomado o governo da Igreja. Dos parentes que tinham ido a Roma apresentar felicitações ao recém-eleito, fora Carlos a única exceção e, como é de supor, mui propositalmente. Pio IV mandou chamar o sobrinho à metrópole da cristandade e deu-lhe as posições mais elevadas na hierarquia eclesiástica.
Sucessivamente foi nomeado no ano de 1560, protonatário apostólico, referendário e cardeal diácono da Igreja de São Vito. Oito dias depois desta nomeação, recebeu o arcebispado de Milão, com residência obrigatória em Roma. Além destas dignidades, recebeu outras geralmente consideradas anexas à cardinalícia, como sejam: Legado apostólico de Bolonha, Romana e Ancona, protetor de Portugal, dos países baixos, da Suíça católica, dos Franciscanos e Carmelitas e presidente da consulta, isto é, do conselho deliberativo do Estado em negócios exteriores. Muitos, porém, acabaram descontentando-se por atribuírem a acumulação de funções como favoritismo. Ninguém, porém, estava mais descontente que o próprio privilegiado, não por ter se tornado objeto das queixas nesse sentido, mas principalmente por ter sido o primeiro que desejava uma reforma radical, na parte administrativa da Igreja. Às queixas e reclamações, seguiu-se um grande contentamento, porque Carlos revelou logo um tino administrativo extraordinário, unido a um espírito de justiça incomparável. Inacessível a adulação, de uma vigilância prudente e rigorosa, ao mesmo tempo condescendente, deu Carlos, apesar de ainda muito jovem, o exemplo de um homem perfeito, cumpridor dos seus deveres. Além disto, era pessoa de modos delicados, de fino trato social, que com vantagem sabia impor-se na roda da alta sociedade romana. O jovem cardeal, fundou uma associação de sábios religiosos e profanos, que realizavam sessões no Vaticano. Nestas reuniões, cada sócio tinha ocasião de proferir suas idéias, quer em forma de conferências, discursos ou discussões. Versando, a princípio, sobre assuntos de toda a espécie, mais tarde as conferências tiveram por objeto exclusivamente temas teológicos. O patronato que havia fundado em Pávia, foi transformado em colégio para estudantes pobres.
O ano de 1562 trouxe a Carlos a graça do sacerdócio. Morrera seu irmão Frederico, sem deixar filho varão. Os Parentes insistiram, então, com todo o empenho, para que Carlos abandonasse a carreira eclesiástica, e tomasse estado. O próprio Papa se fez intérprete do desejo da família. Por tudo acima que foi dito, não nos podemos admirar de ver que, a situação em que se achava as famílias dos Borromeus, nenhuma luta tivesse desencadeado no coração de Carlos. Para por de vez termo a todas as reclamações dos parentes, fez-se ordenar e, depois do fato consumado, os surpreendeu com a notícia do seu sacerdócio.
Ao Papa que não se conteve, e a Carlos externou o seu grande descontentamento, respondeu: “Santo Padre, não vos queixeis do meu proceder. Uni-me à esposa que muito amava e desejava com todo o ardor”.
A partir desse momento, se nota na vida de Carlos, pendência decLarada para a vida ascética. O Jesuíta Pe. Ribeira, seu confessor e diretor de consciência, o introduziu cada vez mais “na vida espiritual, em Deus escondida”.
No silêncio da meditação, lançou Carlos planos grandiosos para a reorganização da Igreja Católica. Estes todos se concentraram na idéia de concluir o Concílio de Trento. De fato, era o que a Igreja mais necessitava, como base e fundamento da renovação e consolidação da vida religiosa. Por toda a parte surgiram abusos, sintomas indubitáveis de uma decadência deplorável e de uma perturbação bastante séria do regime eclesiástico. O duque Alberto de Baviera, tinha arbitrariamente introduzido a comunhão dos fiéis sob ambas as espécies. O rei alemão Fernando, tinha publicado um catecismo de orientação contrária ao Concílio. Nas cabeças dos políticos franceses, doideava a idéia de um concílio nacional. Na Polônia se realizou, de fato, um concílio nacional de todas as confissões. Na Inglaterra reinava Isabel, a qual, para legitimar sua sucessão, havia de celebrar a independência da Igreja inglesa da de Roma. Só a Espanha desejava a conclusão do Concílio Tridentino.
Carlos, sem cessar, chamava a atenção do velho tio para esta necessidade, reclamada por todos os amigos da Igreja. De fato, o Concílio se realizou, e não exageramos se apontamos Carlos como força motriz daquela grandiosa atuação da vida católica.
Carlos quis ser o primeiro a executar as ordens da nova lei, ainda que por esta obediência tivesse de deixar a posição, para ocupar outra inferior. Já fazia dez anos que a diocese não tinha visto senão comissários de Antístite. A autoridade do Vigário Geral, não chegava para pôr em execução as determinações do Concílio Tridentino, que com traço enérgico cortava abusos enraizados na vida do clero secular, os quais alegavam em seu favor o costume de muitos anos.
Carlos visitou a diocese e sua entrada em Milão foi uma apoteose. Os retratos dos seus avoengos,que tinham sido colocados nas salas do palácio, mandou ele retira-los, e no lugar destes pôr a imagem do glorioso antecessor e modelo, Santo Ambrósio. Um mês depois da chegada, convocou o primeiro concílio providencial, cujo assunto principal era a reforma da vida clerical, de acordo com as determinações do Concílio Tridentino. O Concílio sofreu uma interrupção pela morte do Papa. Carlos, chamado a Roma, assitiu ao tio na hora da morte 91565). No conclave que se reuniu, por ocasião da eleição do novo Papa, Carlos tomou parte. O primeiro pedido que dirigiu a Pio V, foi de poder voltar para a diocese, pedido a que o Sumo Pontífice, se bem que com pesar, lhe acedeu.
De volta para Milão, desenvolveu Carlos uma atividade grandiosa. Para este fim, organizou uma série de concílios providenciais e diocesanos, escreveu uma excelente instrução para os confessores, e publicou as instituições e regras da sociedade de escolas da doutrina cristã. Em segundo lugar, trabalhou para a criação de seminários menores e maiores, e construiu em Milão, o Colégio Helveciano. Resistência tenacíssima e inesperada encontrou o arcebispo, quando estendeu a reforma às Ordens Religiosas. Os Cônegos de Santa Maria della Scala, apoiando-se em privilégios antigos, garantidos pelo rei da Espanha, que ao esmo tempo era duque de Milão, negaram ao arcebispo o direito de visita canônica, e levaram o atrevimento ao ponto de pronunciar a sentença de excomunhão contra o prelado. A mesma humilhação veio-lhe dos Franciscanos e dos Humiliatas.
A Ordem destes foi dissolvida e com este ato declarou-se por terminada a resistência das Ordens. Em outras congregações religiosas, o arcebispo achou os mais dedicados auxiliares, como por exemplo, nos Jesuítas, nos Irmãos e Irmãs de Escola, dos Teatinos e Capuchinhos. Uma organização admirável que o arcebispo criou entre o clero secular, foi a Congregação dos Oblatas, composta de sacerdotes seculares, que por único voto, tinham de estar sempre à disposição do Prelado, onde e quando de auxílio precisasse.
As visitas pastorais dão-nos uma idéia bem clara do espírito apostólico de Carlos Borromeu. Não lhe ra indiferente o modo como o clero cumpria o dever, e como o povo mostrava interesse em aceitar a doutrina cristã e as determinações da autoridade eclesiástica.
Freguesia não havia, por mais pobre, por mais inacessível que fosse, que não lhe tivesse recebido a distinção da visita. No meio das fadigas da viagem (muitas vezes ele mesmo carregava a bagagem), conservava sempre o bom humor. Com os pobres, partilhava o pão dos pobres. Dias havia em que não tomava senão pão e água. De importância histórica tornaram-se as suas visitas à Suíça, onde criou instituições católicas de grande importância. Não só os católicos, mas também os próprios protestantes, recebiam jubilosamente o “santo bispo”. Por intercessão de Carlos, a Suíça católica recebeu um Núncio Apostólico. Foi Carlos quem introduziu na Suíça a Companhia de Jesus e a Ordem dos Capuchinhos, e defendeu os católicos suíços contra as inovações do Protestantismo.
Carlos sabia muito bem que a caridade abre os corações também à religião. Por isto foi que grande parte da receita pertencia aos pobres, reservando ele para si só o indispensável. Heranças ou rendimentos que lhe vinham dos bens de família, distribuía-os entre os desvalidos. Tudo isto não agüenta comparação com as obras de caridade que o arcebispo praticou, quando em 1569-1570 a fome e uma epidemia, semelhante à peste, invadiram à cidade de Milão. Não tendo mais do seu para dar, pedia em pessoa esmolas para os pobres e abria assim fontes de auxílio, que teriam ficado fechadas. Quando, porém, em 1576 a cidade foi visitada pela peste, e o povo abandonado pelos poderes públicos, não tinha outro recurso senão o bispo; este, para não falar na ereção de hospitais e lazaretos que mantinha, visto que ninguém se compadecia do povo, ainda procurava os pobres doentes de que ninguém lembrava, consolava-os e dava-lhes os santos sacramentos. Tendo-se esgotado todas as fontes de recurso, Carlos lançou mão de tudo o que possuía, para amenizar a triste sorte dos doentes. Mais de cem sacerdotes tinham pago com a vida, na sua dedicação e serviço aos doentes. Deus conservava a vida do arcebispo, e este se aproveitou da ocasião para dizer duras verdades aos ímpios e ricos esquecidos de Deus.
A peste ocasionou a fundação de um grande asilo para pobres. Além desta instituição, outros estabelecimentos de utilidade pública, a São Carlos devem sua fundação, como por exemplo, o Instituto dos Nobres em Milão, a Pia União pela salvação de pessoas do sexo feminino periclitadas, e diversas associações de beneficência. São Carlos, escreveu ainda duas pastorais, uma intitulada “Reminiscências para o povo da cidade e do arcebispado de Milão, e instruções para todas as classes, para praticarem as virtudes da vida cristã”, e a outra: “Reminiscências dos dias dolorosos da peste”.
Quem diria que, um bispo tão zeloso e tão santo, pudesse ser alvo de acusações, como se tivesse tendências antipatrióticas? Os primeiros que lhe atiraram pedras, foram aqueles elementos que mais se sentiram incomodados pela obra da reforma do prelado. Dos leigos, eram principalmente representantes da alta aristocracia, cuja vida estava em contradição com as leis da Igreja sobre o matrimônio. Dos clérigos, eram em primeiro lugar frades rebeldes que, intimados à sujeitar-se à reforma, se estribavam em direitos inatingíveis e privilégios centenários. Milão pertencia à Espanha, sendo governado pelo duque de Milão, que era rei da Espanha. O primeiro governador, o duque Albuquerque, por ser admirador pessoal do venerável Bispo, conservou as boas relações com a Cúria. Seu sucessor, porém, Aloísio Requesens, atendendo às reclamações dos que se julgavam ofendidos em seus direitos, desrespeitou a jurisdição episcopal e respondeu à sentença da excomunhão com a ocupação militar do Castelo de Arona (propriedade dos Borromeus) e do palácio arquiepiscopal.
No ano de 1579, uma deputação apresentou em Roma as seguintes queixas contra o arcebispo: de Carlos Borromeu ter proibido as danças e divertimentos públicos nos domingos; a prolongação costumeira das folganças carnavalescas até depois do primeiro domingo da quaresma; de ter interdito a passagem pública pelas igrejas, quando esta era facultada para encurtar o caminho; de na época da peste ter usurpado direitos que não lhe competiam e procurado engordar o povo; e por último, do rigor excessivo contra o clero.
Gregório XIII, como infundadas não só rejeitou as acusações, mas ainda recebeu Carlos Borromeu em Roma, com as mais altas distinções. Em resposta a este gesto do Papa, o governador de Milão, organizou no primeiro domingo da Quaresma de 1579, um indigno préstito, carnavalesco pelas ruas de Milão, precisamente à hora da missa do arcebispo. O mesmo governador, que tanta guerra ao Prelado movera, e tantas hostilidades contra São Carlos estimulara, no leito de morte reconheceu o erro e teve o consolo da assistência do santo bispo na hora da agonia. Seu sucessor, Carlos de Aragão, duque de Terra Nova, viveu sempre em paz com a autoridade eclesiástica. O arcebispo gozou deste período só dois anos. Quando em outubro de 1584, como era de costume, se retirara para fazer os exercícios espirituais, teve fortes acessos de febre, a que não ligava importância e dizia: “Um bom pastor de almas, deve saber suportar três febres, antes de se meter na cama”. Os acessos renovaram-se e consumiram as forças do arcebispo. Provido dos santos sacramentos, expirou aos 03 de novembro de 1584. Suas últimas palavras foram: “Eis Senhor, eu venho, vou já”. São Carlos Borromeu tinha alcançado a idade de apenas 46 anos, e a sua morte foi muito pranteada. Para evitar uma inscrição pomposa na campa, tinha determinado no testamento que, no túmulo, lhe lessem as seguintes palavras: “Carlos, Cardeal, com o título de Santa Praxedes, arcebispo de Milão, que se recomenda à oração fervorosa do clero, do povo e do sexo feminino piedoso, em vida escolheu este monumento para si”. Paulo V, canonizou-o em 1610 e fixou-lhe a festa para o dia 04 de novembro. O Corpo do santo em boa conservação, repousa na cripta do “duomo”, de Milão.
Reflexões
São Carlos empregou todos os emolumentos do múnus episcopal pela glória de Deus e para benefício dos pobres. Este traço característico da sua vida, mereceu-lhe ainda mais a admiração e gratidão dos homens, do que se tivesse despendido os bens com parêntese amigos, em construções luxuosas, em festas e vaidades, como fizeram representantes do mesmo estado antes e depois, de cuja memória a história guardou apenas os nomes. Que merecimento teria são Carlos, se tivesse imitado o exemplo de outros, que mau uso fizeram das riquezas? Para quantos a fortuna material tem sido a causadora da desgraça eterna? Diz São Leão: “Não só os bens espirituais, como também os materiais, vem de Deus, de cuja administração pedirá rigorosas contas. Os bens, tanto estes como aqueles, não são propriedades nossas, mas Deus no-los confia para que, distribuindo-os prudentemente, não nos sirvam de ocasião para pecar e de condenação eterna.



sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Para: VOCÊ...



Data: Hoje
De: Deus
Assunto: Sua vida!
Hoje estarei cuidando de todos os seus problemas...
Por favor... lembre-se: "não preciso de sua ajuda"... Sou Deus...
Se a vida lhe apresentar uma situação que você não possa resolver, não tente resolvê-la...
Por favor, coloque-as na caixa CDC (Coisas para Deus Cuidar)!
Todas as situações serão resolvidas, mas no Meu tempo, não no seu...
Uma vez que o assunto esteja colocado na caixa, não se preocupe, nem se apegue mais a ele...
Ao invés disso, concentre sua atenção em todas as coisas maravilhosas que estão presentes na sua vida agora!!!
Se você tiver um dia ruim no trabalho, pense naqueles que estão sem emprego há tempos...
Se você se desesperar por dívidas na sua vida, não se preocupe isto é uma situação momentânea...
Lembre-se que seu nome esta na caixa CDC.
Se você se lamentar pelo fim de outro final de semana, pense naquela pessoa, nas ruas, trabalhando doze horas diárias, sete dias por semana, para alimentar os seus filhos...
Se uma doença te incomodar...
Se seu lar está em desafeto...
E se você está Desanimada (o)
Pense em Deus, Ele sempre estará ao seu lado. Ele já sabe do seu pedido...
Se notar um novo fio de cabelo branco quando olhar no espelho, pense nos pacientes com câncer, em tratamento de quimioterapia, que adorariam ter cabelos para examinar...
Se você se encontrar perdida (o) e ponderando sobre o que é a vida, afinal, se perguntando "qual é o meu propósito",
Lembre-se:
Você está no Ágape, amor incondicional, amor sem limites.
E nada supera o verdadeiro amor de Deus que é o Ágape.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

MISSÃO DA IGREJA: EVANGELIZAR

Cristo, Evangelizador do Pai, escolheu DOZE e enviou-os a pregar. A eles associou discípulos. Cristo Ressuscitado confirma e amplia esse mandato: "Ide por todo o mundo e proclamai o Evangelho a toda a criatura" (Mc 16, 15).
A prática evangelizadora de Jesus continua na Igreja. A atual sociedade brasileira exige a necessidade de incentivar a consciência missionária da Igreja.
Caminhos da missão de Jesus evangelizador à Igreja evangelizadora:
Jesus é o próprio evangelho. Jesus é a referência e modelo para a missão evangelizadora da Igreja. Há uma ligação profunda entre Jesus, a Igreja e o Evangelizador. A Igreja para evangelizar deve-se evangelizar. O Evangelizador:
precisa ouvir o que deve acreditar;
deve converter-se e renovar-se continuamente;
deve praticar a comunhão fraterna e o serviço (At 2, 42)
A igreja evangelizadora é enviada a evangelizar. A evangelização é dever fundamental do povo de Deus. A evangelização deve ser proclamação clara:
de Jesus Cristo;
Filho de Deus, feito homem;
morto e ressuscitado;
salvação de todos os homens.
(Artigo do site: www. npdbrasil.com.br)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

As Cores dos Continentes


Continente significa cada uma das grandes divisões da Terra. E estas divisões tornam-se conhecidas por um nome: Ásia, África, Europa, América, Oceania.
No contexto missionário, cada um deles receberam uma cor que os representam:
• A cor verde recorda a África, com suas florestas e tam¬bém a esperança do crescimento da Fé cristã, graças também aos missionários que lá se encontram.
• A cor vermelha lembra as Américas, por causa da cor da pele dos primeiros habitantes, os índios, (“os peles-ver¬melhas”, como foram chamados na América do Norte) e também o sangue dos mártires, derramado por estes povos na época da conquista destas terras pêlos euro-peus e nos nossos dias. Mártires de ontem e de hoje.
• A cor branca representa a Europa, terra da raça branca. É também o continente que tem a presença do Papa, o grande mensageiro e missionário da paz.
• A cor azul lembra a Oceania, continente formado por muitas ilhas e necessitado de missionários, mas que já envia seus missionários para outras ter¬ras, inclusive para o Brasil. É também o continente da ecologia, ou seja, o que mais luta pela preserva¬ção da natureza.
• A cor amarela representa a Ásia, continente da raça amarela, berço das antigas civilizações, cul¬turas e religiões. Lá se encontra quase metade da população do planeta e a menor porcentagem de cristãos. Vivem os extremos da riqueza e da pobreza.
COMO SURGIRAM AS CORES DOS CONTINENTES?
O bispo Fulton Sheen, quando era diretor das POM dos Estados Unidos, teve a ideia do Rosário Missionário. O rosário é formado por cinco dezenas, que são rezadas meditando-se em quatro "mistérios" da vida cristã. Cinco também são os continentes do mundo. Ele escolheu uma cor para cada continente que, de alguma forma, recorda suas características. A cor representa cada povo e cada cultura. O Rosário Missionário, além da devoção a Maria, mãe de Jesus, tem como objetivo unir pela oração todos os filhos de Deus presentes no mundo inteiro. Por isto a contemplação de cada mistério traz uma reflexão sobre cada continente. "A ora¬ção deve acompanhar os passos dos missionários, para que o anúncio da palavra se torne eficaz, pela graça divina." A ora¬ção do rosário é simples e fácil de se rezar e poderia ser assu¬mida por todos da IAM.

(Missão Jovem)

domingo, 17 de outubro de 2010

A MISSÃO ALÉM FRONTEIRAS

Esta missão generalizada, que chamamos de Nova evangelização, é, sem dúvida, ótima se não prejudicar a missão além fronteiras, se os missionários aumentarem e se a Boa Nova se difundir mais rapidamente.
Não devemos esquecer que, embora exijam consideração e respeito por suas culturas e tradições religiosas, bilhões de não evangelizados não podem ser esquecidos, pois, embora inconscientemente, eles apelam para a responsabilidade da Igreja de lhes anunciar a Salvação.
Os bispos da América Latina, conscientes de suas responsabilidades missionárias para com os não evangelizados, afirmaram: “Finalmente chegou, para a América Latina, a hora de intensificar a ajuda mútua entre as Igrejas particulares e de se abrir para além de suas próprias fronteiras: ad gentes. É verdade que também nós precisamos de missionários, porém devemos dar de nossa pobreza” (Puebla, 368).
Esta declaração foi determi-nante para o crescimento da missionariedade no continente latino-americano. Trata-se de uma declaração corajosa e profética.
Mas os bispos do Brasil detectaram também uma tendência perigosa:“Há muitas vezes na Igreja tensões entre comunidade e missão. A comunidade é tentada a recolher-se em si mesma, renunciando à missão, à abertura aos outros, ou reduzindo-a a segundo plano” (Doc. 40, nº 21).
Isso é prejudicial: “Estaria condenando-se à esterilidade a Igreja que deixasse atrofiado seu espírito missionário, sob a alegação de que ainda não foram plenamente atendidas todas as necessidades locais” (Doc. 40, nº 119).
Sem dúvida, a abertura à universalidade se torna estímulo para o surgimento de novos agentes de evangelização, capazes de servir nas situações de fronteira e para fazer explodir um novo ardor missionário nos cristãos.
Termino este serviço especial com as palavras de João Paulo II: “Uma Igreja fechada em si mesma, sem abertura missionária, é uma Igreja incompleta ou uma Igreja doente” (RMi 62).
Pe. Paulo De Coppi - P.I.M.E.

PARA REFLETIR
O que é “Ser Missionário”?
É possível separar a evangelização local da evange-lização além-fronteiras?
Nossa comunidade ou grupo se preocupa com o envio de missionários?

sábado, 16 de outubro de 2010

Experiências Que Marcam A Vida!


Quando se busca tudo para Deus. Seguir não se tem idéia de onde Ele vai nos levar, a vida passa a ter o hoje e só o amanhã D`Ele depende só nos restas confiar. Estar aberto ao novo cada dia e amar, amar os que Deus quer ao nosso lado e seguir se deus é nosso tudo nada pode faltar Ele nos ama e nos sustenta nos dá força e alegria.
Entre tantas experiências bonitas, quero destacar a peregrinação da Mãe Aparecida nas comunidades da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em preparação à festa da Padroeira que aconteceu no dia 12 de outubro. A Mãe Aparecida peregrinou em companhia do Pe.Genivaldo e da Ir. Maria e Cristiane (eu), rezamos e conversamos com todas as famílias com toda atenção e dedicação.
Para as famílias foram momentos de fortalecimento da fé , momento de saborear do vinho novo do amor, da esperança, da alegria de ser cristão e de pertencer a uma Igreja que tem uma Mãe que intercede por nós.
Convidam-nos a seguir aquEle que é caminho verdade e vida, aquele que nos sustenta em todas as nossas dificuldades, que é Deus de ternura e bondade: Jesus Cristo Nosso Senhor.
Essas visitas é uma bela aventura, pois as pessoas moram muito distantes umas das outras e as vezes lugares de difícil acesso.
Conhecia também o Centro Despertar, onde se realizam várias atividades para crianças, adolescentes e os jovens de Guajará–Mirim, dando a eles a oportunidades de crescimentos. E acompanhar esse bonito trabalho das Irmãs de São Carlos de Lyon. Visitando famílias, ajudando nas diversas pastorais, levando a boa nova à quem precisa, ajudando no crescimento, e desenvolvimento do jovem e da criança por meio do Centro Despertar.
Obrigada Senhor pela oportunidade e pela experiência tão bonita.
Noviça: Cristiane


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Um Homem Muito Rico Morreu E Foi Recebido No Céu.

Um homem muito rico morreu e foi recebido no céu.

O anjo guardião levou-o por várias alamedas e foi lhe mostrando as casas e moradias.
Passaram por uma linda casa com belos jardins.
O homem perguntou:
Quem mora aí?
O anjo respondeu:
 É o Raimundo, aquele seu motorista que morreu no ano passado.
O homem ficou pensando:
"puxa! O Raimundo tem uma casa dessas! Aqui deve ser muito bom!"
Logo a seguir surgiu outra casa ainda mais bonita.
 E aqui, quem mora?
 perguntou o homem.
O anjo respondeu:
 Aqui é a casa da Rosalina, aquela que foi sua cozinheira.
O homem ficou imaginando que, tendo seus empregados magníficas residências, sua morada deveria ser no mínimo um palácio.
Estava ansioso por vê-la.
Nisso o anjo parou diante de um barraco construído com tábuas e disse:
 Esta é a sua casa!
O homem ficou indignado:
 Como é possível!
Vocês sabem construir coisa muito melhor.
 Sabemos
 responde o anjo
 mas nós construímos apenas a casa.
O material é você mesmo que seleciona e nos envia lá de baixo.
Você só enviou isso!
Moral da história: cada gesto de amor e partilha é um tijolo com o qual construímos a eternidade.
Tudo se decide por aqui mesmo, nas escolhas e atitudes de cada dia.
Evangelize!!!!!


Ser batizado no Espírito Santo de Deus É ter esperança no amanhã. Saber que após a noite vem o dia. Viver intensamente as emoções! Ser cheio do Espírito Santo, é pular de alegria. Não invadir o espaço alheio. Ser espontâneo. Apreciar o nascer e o pôr-do-sol. Superar as dificuldades. Amar as pessoas incondicionalmente. Aproveitar todos os momentos... Fazer trabalho voluntário. Ser conduzido pelo Espírito Santo e impelido por Ele. Vencer a depressão! Confiar na voz da intuição, ação do Espírito. Perdoar as pessoas. Ser do Espírito Santo é chorar de felicidade, de emoção. Ter pensamento positivo. Ser cheio do Espírito Santo, é ter a alegria do coração. Saber trabalhar em equipe. Ser sincero. Ser do Espírito Santo é dançar como o Rei Davi, para Deus. Ser do Espírito Santo é adorar a Deus. Ter motivação! Esquecer o que já passou. Buscar novos horizontes. Ei!!! Ser do Espírito é sair da passividade para evangelizar. por isso que eu digo: Não ponha limites no Deus do impossível, porque pelo poder do Seu Espírito e a intercessão de Santa Rita de Cássia, nada é impossível para aquele que crê e testemunha. Vamos Evangelizar!!!!!!!!

sábado, 9 de outubro de 2010

Ser Criança

Ser criança
Saber brincar
Sonhar com a vida
E em nada pensar
Ser criança
Saber buscar
O melhor pra vida
Sem se preocupar
Ser criança
Saber se educar
Aprender coisas boas
Pra vida mudar.
Ser criança
Nascer pra vida
Crescer pro mundo
Viver para os outros
Lutar por si.
Ser criança
Se divertir
Estar alegre
Tentar sorrir.
Ser criança
Na inocência
Na adolescência
Na meninice
No tempo adulto
E na melhor idade.
Ser criança
Ser natural
Aproveitar o tempo
Viver legal.
Ser criança
Pensar em Deus
O Pai do céu
Que a vida lhe deu.
Ser criança
Não importa como
Sorrir pra vida
Mesmo chorando.
Ser criança
Criança amor
Criança esperta
Criança imagem
Do Nosso Senhor.
EVANGELIZE!!!!!



terça-feira, 5 de outubro de 2010

“Missões Se Faz Com Os Pés Dos Que Vão...

Uma certa vez, em uma aldeia, havia um rio que ninguém ousava tomar banho nele, pois era muito fundo e a correnteza era forte. Um certo dia um garoto aproximou-se do rio e resolveu entrar. Em poucos instantes o garoto estava gritando por socorro, pois começou a afogar-se. Toda a aldeia veio para ver o que estava acontecendo, mas ninguém ousou entrar. De repente veio uma mulher gritando e chorando pois era o seu filho que estava na água... Um homem vendo o desespero daquela mãe, resolveu entrar para resgatar o garoto, mas impôs uma condição, ele amarraria uma corda em sua cintura e as pessoas que estavam às margens teriam que segurar a outra ponta e puxarem-na assim que ele alcançasse o garoto. E, eles aceitaram a proposta.
Chegando no meio do rio o homem conseguiu agarrar o garoto e gritou para que as pessoas os resgatassem puxando a corda, mas a multidão que estava à margem discutia de quem era a obrigação de segurar a corda. Outros discutiam sobre quem pagaria a corda caso ela fosse arrastada junto com aquele homem. Com isso esqueceram-se de segurar a corda, e os dois foram vencidos pela correnteza... e afogaram-se. Quando deram fé, era tarde demais.
Este rio representa o mundo, o garoto, as pessoas perdidas sem Jesus, o homem que foi resgatar representa o missionário, e as pessoas que estavam à margem do rio a igreja. Eu não sei onde você se encaixa nesta história, mas reflita nela, pense sobre o que você tem feito por quem está lá, na outra ponta da corda!
“Missões se faz com os pés dos que vão, com os joelhos dos que oram e com as mãos dos que contribuem”. Não com a filosofia dos que discutem.

Visitas de Nossa Senhora Aparecida As Comunidades!

Desde o descobrimento do Brasil cultiva-se aqui a devoção de Nossa Senhora. Os portugueses descobridores do país tinham-na aprendido e usado desde a infância; os primeiros missionários recomendavam e propagavam-na. Aonde se fundavam cidades, construíram-se igrejas em honra de Nossa Senhora Aparecida e celebravam-se com grandes solenidades as suas festas. Foi certamente em recompensa desta constante devoção que a Virgem Santíssima quis estabelecer no Brasil um centro de sua devoção, um trono de graças, um santuário em nada inferior aos grandes santuários de outros países.
Data o ano de 1717 a origem da romaria de Nossa Senhora Aparecida. Três pescadores, de nome Domingos Garcia, João Alves e Felipe Pedroso, moradores nas margens do rio Paraíba, no município de Guaratinguetá/SP, estavam um dia pescando em suas canoas, sem conseguir durante longas horas pegar peixe algum. Lançando João Alves mais uma vez a sua rede na altura do Porto de Itaguaçu, retirou das águas o corpo de uma imagem, mas sem cabeça e, lançando mais abaixo de novo a rede, colheu também a cabeça. Envolveu-a em um pano e continuou a pesca. Desde aquele momento foi tão abundante a pescaria, que em poucos lances encheram as canoas e tiveram de suspender o trabalho para não naufragarem. Eram certamente extraordinários esses fatos: O encontro da imagem, da qual nunca se soube que a tivesse atirado à água, o encontro da cabeça a qual naturalmente devia ser arrastada mais longe pela correnteza da água, e além disto dificilmente podia ser colhida em rede de pescador, enfim, a pesca abundante que seguiu o encontro da imagem. Os pescadores limparam, pois, com grande cuidado e respeito a misteriosa figura e com grande satisfação verificaram que era uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. Colocaram-na no oratório de sua pobre morada e diante dela começaram a fazer suas devoções diárias.
Não tardou a Virgem Santíssima a mostrar por novos sinais que tinha escolhido essa imagem para distribuir favores especiais aos seus devotos. Diversas vezes as pessoas que à noite faziam diante dela as suas orações, viam luzes de repente apagadas e depois de um pouco reacendidas sem nenhuma intervenção humana. Logo, já não eram somente os pescadores os que vinham rezar diante da imagem, mas também muitas outras pessoas das vizinhanças. Construiu-se dentro em pouco um oratório e após alguns anos, com a intervenção do vigário da paróquia, uma capelinha. As graças que Nossa Senhora ali concedia aumentavam e com elas cresceu a concorrência do povo. Impunha-se a construção de uma capela maior, e em lugar mais elevado. Estava ali perto o Morro dos Coqueiros, o mais vistoso de todos os altos que margeiam o Paraíba. Ali, pois, no cume do morro foi começada em 1743 a construção de uma capela espaçosa, a qual foi terminada em 1745; no dia 26 de julho foi benta e celebrou-se nela a primeira Missa. A imagem de Nossa Senhora da Conceição, já então chamada por todos de Aparecida, estava em seu lugar definitivo e o morro que escolheu para fixar sua residência, tomou por ela seu nome.
Aparecida tornou-se desde então conhecida pelos Estados vizinhos e por todo o Brasil. Numerosas caravanas de romeiros vinham mesmo de grandes distâncias, em viagens penosas de dias e semanas para visitarem Nossa Senhora Aparecida, lhe renderem graças e pedirem proteção. O nome de Nossa Senhora sempre foi no Brasil por todos invocado em momentos de aflição e perigo e sua devoção é praticada em quase todas as casas.
A capela de Nossa Senhora Aparecida, durante o tempo, foi por diversas vezes reformada, tornou-se igreja até chegar a atual basílica. A partir de 1894, o prelado constatou número insuficiente de sacerdotes e por isso obteve a vinda de religiosos da Congregação Redentorista que passaram a exercer a direção espiritual da igreja e das romarias.
Novo progresso trouxe o ano jubilar de 1900, em que por iniciativa do bispo do Rio de Janeiro e do Bispo de São Paulo, foram organizadas peregrinações diocesanas e paroquiais ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida. Desde então, além dos romeiros que vem sós ou em pequenos grupos, chegam anualmente em Aparecida numerosas peregrinações chefiadas pelo respectivo bispo ou vigário, contando com milhares de romeiros vindos de todos os pontos do Brasil.
Um grande dia foi para os devotos de Nossa Senhora Aparecida o dia 08 de setembro de 1904 (dia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição), em que a imagem foi coroada por ordem do Santo Padre. Assistiram à grande solenidade o Núncio Apostólico e todo o episcopado de diversas regiões do Brasil, além do presidente da República, através de seu representante. Todo o episcopado e o povo fizeram solene consagração a Nossa Senhora Aparecida com entusiásticas ovações a Nossa Senhora no momento de sua coroação.
Depois da coroação, o Santo Padre concedeu ao santuário de Aparecida mais outros favores: Ofício e missa própria de Nossa Senhora Aparecida, indulgências para os romeiros que vem em peregrinação ao Santuário. Em 1908 elevou a Igreja de Nossa Senhora à dignidade de Basílica. Por esse motivo ela foi solenemente sagrada a 5 de setembro de 1909 e no ano seguinte foram nela depositados os ossos de São Vicente Mártir, trazidos de Roma com permissão do Papa.
Nas festas e no congresso sempre se manifestou o desejo que Nossa Senhora Aparecida fosse declarada oficialmente padroeira do Brasil e o episcopado apresentou este desejo ao Santo Padre. Acolheu o Papa Pio XI favoravelmente os pedidos dos bispos e dos católicos do Brasil e, por decreto de 16 de julho de 1930 proclamou a Virgem Aparecida Padroeira principal de todo o Brasil.
Em 1967, ao completar-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário o Título de “Rosa de Ouro”, reconhecendo a importância da santa devoção.
Em 04 de julho de 1980, o Papa João Paulo II, em sua histórica visita ao Brasil, consagrou a Basílica de Nossa Senhora Aparecida em solene missa celebrada, revigorando a devoção à Santa Maria, Mãe de Deus.
No mês de maio de 2004, o Papa João Paulo II concedeu indulgências aos devotos de Nossa Senhora Aparecida, por ocasião das comemorações do centenário da coroação da imagem e proclamação de Nossa Senhora como Padroeira do Brasil .
REFLEXÕES
Seria impossível enunciar e descrever os favores que Nossa Senhora Aparecida já tem concedido aos seus devotos em suas necessidades, muitas vezes mesmo milagrosos que a todos deixam admirados. Seria igualmente impossível contar os benefícios espirituais que ela tem concedido pela conversão de pecadores há muito afastados de Deus, pela tranqüilidade restituída a muitas consciências e por inúmeras outras graças espirituais. A devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida, aprovada pela Santa Igreja e confirmada por tantos milagres, é de sumo proveito para todos, e deve ser praticada por todos os habitantes desta terra em que é gloriosa Rainha.
Assim, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, com a iniciativa do Pe.Genivaldo Ubinge, com ajuda da Ir.Maria Ferreira e a Noviça Cristiane dos Reis realizaram visitas as comunidades, as familias levando o amor de Maria a cada lar visitado.
Parabéns pelo trabalho realizado!


Música Nossa Missão