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By Ferramentas Blog

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Origem de Corpus Christ



 A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV , para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.
Dois acontecimentos ajudaram o papa a tomar a decisão de instituir esta festa:

A visão de Santa Juliana de Cornillon

Monja agostiniana de Liège na Bélgica, na qual Jesus pedia uma festa para de um modo mais forte testemunhar o significado da Eucaristia para a vida do cristão. Aos 38 anos confidenciou este segredo ao cônego Tiago Pantaleão de Troyes, que mais tarde seria eleito papa com o nome de Urbano IV (1261- 64). A "Fête Dieu" (Festa de Deus), como inicialmente foi chamada a Festa de Corpus Christi, começou na paróquia de Saint Martin em Liège, em 1230.
A procissão eucarística acontecia somente dentro da igreja, com a finalidade de proclamar gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia. Em 1247, realiza-se a 1ª procissão eucarística pelas ruas de Liège, como festa diocesana. Depois, tornou-se festa litúrgica a ser celebrada na Bélgica.

O milagre Eucarístico de Orvieto-Bolsena (Itália)

No ano de 1263 em Bolsena um sacerdote celebrando a santa missa, foi atormentando pela dúvida da Presença real de Jesus na Eucaristia. No momento da fração da hóstia, viu em suas mãos um pedacinho de carne, de onde caia gotas de sangue no corporal. O sacerdote recolheu a hóstia milagrosa no cálice, o corporal com o sangue e levou tudo para a sacristia. Em pouco tempo, tal acontecimento chegou ao conhecimento do papa Urbano IV, que estava em Orvieto, uma cidade vizinha. O papa envia uma equipe de eminentes teólogos, dizem entre os quais Santo Tomás de Aquino e São Boaventura. Constatada a veracidade do milagre, o corporal manchado com o sangue de Cristo é levado em procissão à presença do papa. Este milagre somente serviu para confirmar a visão de Sta. Juliana.
Em 1264, com a bula "Transiturus", o Papa Urbano IV prescreveu essa solenidade para toda a Igreja. Era uma época em que a cristandade estava sendo profundamente agitada por uma polêmica que questionava a presença real de Cristo na Eucaristia. Desde então, a data foi marcada por concentrações, procissões e outras práticas religiosas, de acordo com o modo de ser e de viver de cada localidade.
A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento, esse povo foi alimentado com o maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.
Os enfeites trazidos com ramos de árvores e flores, os vários altares colocados ao longo do percurso começaram a aparecer em algumas partes da Alemanha. Contudo, foi no período barroco que a procissão ganhou os ares de um cortejo triunfal e pomposo. Nesta época, verdadeiros carros alegóricos com personagens do Antigo e do Novo Testamento se relacionando-os ao mistério da Eucaristia já se faziam presentes. Depois, estes motivos passaram aos tapetes que cobriam a rua por onde Jesus Eucarístico deveria passar.

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